Materiais:
Enviada em: 01/10/2018

Na obra modernista Vidas Secas, o autor Graciliano Ramos retrata a história de uma família sertaneja que é nômade pela falta de recursos básicos na região. Contudo, essa situação ainda é vivenciada analogamente tanto em cenários de pobreza extrema ou em grandes centros urbanos. Logo, é evidenciado o paradoxo brasileiro entre o "país da água" e a sua inacessibilidade à população.   A alcançabilidade dos recursos hídricos e seu uso sustentável para necessidades primárias, como a higiene pessoal, hidratação e limpeza, devem ser amplas para todos os indivíduos. No entanto, é agravada pela concentração espacial  e  ausência de políticas públicas.   Além disso, a urbanização desordenada, a poluição humana e industrial afetam proporcionalmente. Desse modo, causam o "estresse hídrico", ou seja, o quadro socioeconômico, o qual,o abastecimento não é suficiente para a demanda básica do indivíduo que, atualmente, corresponde a cerca de 35% da população mundial.        Todavia,  a despreocupação histórica da sociedade sobre o desmatamento e consciência ecológica ainda é presente. Ou seja, o desperdício de água, por exemplo, impacta negativamente o desenvolvimento das futuras gerações.   Portanto, é necessária a conscientização pública e política dos recursos hídricos. Dessa maneira, a adoção de legislações mais rígidas sobre o uso consciente, pelo Ministério Público, e palestras educacionais acerca do não desperdício, pelo Ministério da Educação, promovem o uso correto e sustentável da água. Assim, fazendo que a pobreza na acessibilidade dos recursos da pátria e suas consequências sejam apenas conhecidos pela literatura.