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Enviada em: 29/09/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito ao acesso a água potável e em quantidades essenciais para o consumo diário. Conquanto, a concentração irregular de água pelo mundo e a falta de saneamento básico, impedem que essas pessoas desfrutem desse direito universal na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro e debatê-los com uma visão futura de resolução do impasse.    Infelizmente, uma grande parte dos países emergentes possuem problemas relacionados ao saneamento básico e falta de água tratada. Contudo, sabe-se que essas nações não possuem culpa por serem dessa forma, pois sabe-se que todos em sua maioria sofreram do colonialismo europeu que ocorreu entre o século XV e XVIII, sendo responsável por tirar seus recursos e criavam conflitos entre tribos rivais com o intuito de enfraquecê-los. Deve-se salientar, que e após esse período ocorreu o neocolonialismo no século XIX, fruto do ápice da Revolução Industrial, onde os colonizadores lutavam por áreas,  principalmente da África e Ásia com o objetivo de conseguir matéria prima e impor fronteiras artificiais nos países, não se importando com as diferenças culturais dos povos. Sendo assim, todos esse fatos foram cruciais para que até hoje hajam problemas sociais nesses países, principalmente conflitos étnicos, governos ditatoriais e instabilidade  em  relação a distribuição de água para todos.     Ademais, é importante salientar que a falta de investimentos em saneamento básico e a corrupção como impulsionadores da problemática. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações econômicas, políticas e sociais é a característica da "modernidade líquida". Exemplificando, a falta de investimentos sociais como saneamento básico e educação por parte de políticos pelo mundo, é responsável pela falta de conhecimento e senso crítico dos povos que vivem nessas regiões, e dessa forma, são facilmente manipulados, induzidos a viverem em condição análoga a miséria e sem haver questionamento.     Torna-se vidente, portanto, que o conjunto desses fatores evidencia a necessidade de discussões a cerca do impasse. Por isso, faz-se imprescindível que a mídia junto a web façam reportagens e documentários com o intuito de mostrar o quão desigual é a distribuição de água potável no território brasileiro e no mundo, incentivando os interlocutores a se engajarem junto aos anseios da ONU contra essa crise humanitária global, como disseminar informações nos meios sociais e praticar doações. É de extrema importância que o brasileiro pesquise mais sobre os candidatos a cargos públicos, dando enfoque naqueles pretendem  investir na qualidade de vida dos cidadãos, como em educação, emprego s e principalmente saneamento básico. Pois, sabe-se que o conhecimento é antagonista da ignorância.