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Enviada em: 30/09/2018

Desde a Grécia antiga, o filósofo pré-socrático Tales afirmava que a água era o elemento fundamental da vida. Hodiernamente, a ciência comprova tal opinião. Entretanto, infelizmente, esse recurso, tão importante, está esgotando devido as ações antrópicas, assim, causando impactos para a humanidade e para o meio ambiente.    É indubitável que as ações humanas sejam responsáveis direta e indiretamente pela escassez da água. Ademais, somente nos últimos 20 anos, o desmatamento aumentou 51% na Amazônia, segundo o IBGE. Dessa forma, a décima parte dos rios desapareceu, haja vista que necessitam desta cobertura vegetal. Além disso, há países que não utilizam esse recurso de maneira sustentável, como o Brasil, os EUA e o Canadá, que desperdiçam juntos, diariamente, quase mil litros de água por pessoa.     Outrossim, vale ressaltar a respeito das consequências que a escassez deste líquido proporciona à humanidade. Por exemplo, o setor primário da economia é afetado diretamente, de acordo com a ONU, a agropecuária consome cerca de 70% de toda a água potável disponível. Ademais, o corpo humano é composto em sua maior parte por este líquido e necessita da ingestão de no mínimo dois litros por dia para manter a homeostase no organismo. Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário.     É fundamental, portanto, que o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente implantem nas escolas e na mídia, palestras e campanhas respectivamente, a fim de conscientizar a população brasileira da importância da reutilização e uso sustentável da água, dessa forma, o desperdício será minimizado. É plausível, também, que a ONU incentive os países, com premiações científicas, a investirem em pesquisas no tratamento de esgoto e dos oceanos, com intuito de atender, principalmente, as demandas nos países que mais necessitam desse recurso.