Enviada em: 29/09/2018

Vida, recurso, escassez. A água é um elemento imprescindível para a manutenção da existência dos seres. O corpo humano é composto, majoritariamente, por ela, sendo que somente o cérebro possui 77%. Na contemporaneidade, o estresse hídrico ganhou cenário, à medida que a má gestão e a falta de bom sensopara seu uso tornaram-se principais entraves.       A primeira causa, acerca do assunto, encontra-se no gerenciamento. O sistema de abastecimento, inclusive infraestrutura, são precários, pois apresenta encanamentos insuficientes, com vazamentos e até com a validade extrapolada. Isso faz com que, corriqueiramente, brasileiros fiquem sem àgua enquanto há o desperdício nas avarias. Assim, doenças decorrentes da falta de higiene por carência hídrica estão propensas a aparecer, como a cistecercose e a amebíase.       Outro motivo, que endossa a problemática, é o lapso educacional. Embora diversos veículos midiáticos mostrem a importância da economia de água, não há uma política de conscientização incisiva e eficaz. Práticas como a lavagem de calçadas e não fechar a torneira durante a escovação dentária são frequentes na sociedade. Deste modo, o impacto do estresse aingirá os cidadãos com maior velocidade e precocemente, sendo as gerações futuras as mais prejudicadas.       Para minimizar os efeitos causados pelo sistema falho e negligência social, deve-se, portanto, contar com as Secretarias da Educação e Departamentos de Água municipais. A fim de estancar, gradualmente, o quadro fariam campanhas incisivas de conscientização em locais públicos, como escolas, e, através de Organizações Não Governamentais, enfatizariam a importância de poupar, riscos e consequências da sua extinção, sanando todas as dúvidas. Fariam oficinas práticas ensinando a todos de como pequenas ações diárias podem ajudar. Poderiam também realizar um mapeamento de cada cidade para verificar pontos e corrigir defeitos de abastecimento, ajudados com recursos da União.