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Enviada em: 30/09/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação ambiental e ao bem-estar social.Conquanto, a escassez de água impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para uma sociedade integrada seja alcançada.     A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupado pela nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contrate é claramente refletido  na ausência da água. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o brasileiro consome 187 litros diariamente, ultrapassando a média ideal. Diante do exposto, são necessários 50 a 100 litros por dia para satisfazer as necessidades básicas e minimizar os problemas de saúde.    Faz-se mister, ainda salientar os impactos ambientais como impulsionador da seca. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, os impactos na economia vem influenciando nos resultados da crise hídrica.          Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que a ONU reforce o tema "segurança hídrica" por meio de debates sociais e palestras, promovendo a preservação de ecossistemas para garantir meios de sobrevivência e bem-estar humano. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.