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Enviada em: 30/09/2018

O autor modernista, Graciliano Ramos, em sua obra "Vidas Secas" revela a expectativa de uma vida melhor e mais digna com a chegada da chuva no sertão castigado pela seca. Na contemporaneidade  escassez de água se configura como realidade em muitas regiões do mundo. Assim, torna-se imprescindível o uso sustentável e o combate a desigualdade na obtenção de tal recurso.      Em primeiro plano, a herança do uso indiscriminado no século XX colocou várias regiões em alto grau de estresse hídrico. O século passado proporcionou abundância de água com o avanço da tecnologia de captação de água em aquíferos profundos e com a construção de barragens em grandes rios como o Colorado, nos Estados Unidos e o Paraná, no Brasil. Nesse contexto, o uso sustentável não parecia necessário, visto que a grande oferta do século anterior parecia a solução definitiva para a falta de água.          De outra parte, há regiões em que a disponibilidade de água já se apresenta deficiente. A esse respeito, dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que mais de 40% dos países do mundo têm dificuldade moderada ou alta de obter água para consumo. Essa realidade prova que a insuficiência hídrica precisa ser estudada e combatida em escala global.          Urge, portanto, que medidas de preservação e proteção dos recursos hídricos mundiais sejam tomadas. Logo,o poder midiático, por meio de programas e propagandas em todos os canais de comunicação, deve alertar e orientar a população sobre o uso consciente, a fim de promover a tomada de consciência que a água pode se tornar escassa e de difícil acesso. Ademais, aos gestores públicos, por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), fixar valores para uso em serviços de saneamento básico a fim de reduzir a poluição dos rios que atualmente recebem uma grande quantidade de esgoto sem tratamento. Assim, os próximos séculos poderão ter acesso ao bem mais vital da terra: a água.