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Enviada em: 30/09/2018

A água é um recurso bastante útil para vida biológica e bem-estar, porém há tendência de desperdício no Brasil devido ao seu privilégio com ela e à falta de conscientização. Entretanto, em São Paulo, Estado tradicionalmente com um bom abastecimento, já se passou por um período de rodízio hídrico. Assim, torna-se imprescindível alterar seu uso desregulado e o melhor distribuir o abastecimento de água para todos.       Primeiramente, dados apontam o desregulado uso por parte das pessoas. Segundo estudo da média de consumo diário de água da Organização Mundial da Saúde, enquanto a média dos brasileiros vivem com 187 lts., africanos subsaarianos vivem com até 20 lts. Além disso, a Organização das Nações Unidas estima que para que uma pessoa tenha suas necessidades básicas é necessário no mínimo 100 lts de água. Além disso, há o conceito de água virtual, isto é, aquela água necessária para produção de bens, a qual no Brasil a grande parte é dedicada na Agropecuária e hidrelétricas, as quais fomentam a eletrólise do alumínio.       Outrossim, a água é a força motriz da sociedade, sua escassez encarece custo de produção; mata vidas e deixa pessoas desumanas, o que justifica a preocupação da Organização das Nações Unidos com isso. Ela reconhece que ninguém é capaz de pensar com sede de uma boa água, portanto, para uma nação evoluir é preciso que seus indivíduos estudem, mas para isso é preciso que as necessidades básicas deles sejam satisfeitas. Pois, é devido a má gestão desse recurso que a África Subsaariana é uma das regiões mais pobres do planeta.          Para que vise, portanto, diminuir o impacto da escassez hídrica brasileira, urge que o Estado invista estrutural e tecnologicamente no saneamento desse recurso em regiões defasadas,  a partir da declaração de parte das receitas de impostos de energia elétrica sejam aplicadas a esse fim, similar ao que é feito na cidade de SP onde multas automotivas criam ciclovias. Dessa forma, indo além, se a ideia da gestão hídrica for aplicada globalmente, o regime hídrico africano também melhorará.