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Enviada em: 11/10/2018

Na Civilização Antiga, os Incas, no Peru, possuíam na cidade de Machu Picchu a rede de abastecimento de água potável acessível a toda população. Porém, hoje, a escassez desse recurso, no Brasil, é uma realidade, apesar do país ser ter maior potencial hídrico do planeta, com 12% de água doce  disponível para uso. Tal fato é devido a má distribuição e desperdício, principalmente, no agronegócio, desse recurso, assim a escassez é presente em pleno século XXI.    A principio, o agronegócio, segundo o Ministério das Cidades, é responsável pelo desperdício de 60% de água disponível. Assim como, o desmatamento para monocultura e criação de animais, ocasiona mudanças climáticas e, consequentemente, a seca. Semelhantemente ao que ocorreu em 2014 na cidade de São Paulo, que com a diminuição de chuvas, a captação do Sistema Cantareira, maior reservatório de água da cidade, foi insuficiente, por conseguinte a população foi prejudicada pela crise hídrica.    Ademais, o aumento populacional, demanda maior quantidade de água para uso e consumo, porém 71% da população mundial passa por situação moderada ou severa de escassez, segundo o jornal Science Advances. Ainda assim, 75% da água é destinada, prioritariamente, para a agricultura e indústria, assim sendo a segurança hídrica populacional colocada em segundo plano devido a prioridade do lucro no mundo capitalista.     Logo, para evitar impactos ambientais e socioeconômicos é importante que o Ministério das Cidades garantam melhor distribuição de água, evitando disperdicios e conscientizando a população por meio de propagandas midiáticas de racionamento do recurso, como ocorreu em São Paulo. Assim como, é dever do Ministério da Agricultura fiscalizar o consumo diário nas monoculturas e pecuárias, fornecendo incentivos econômicos àqueles que obtiverem menos gasto de água em seus negócios. Dessa forma, a prioridade de segurança hídrica será realidade,  e evoluir o acesso a esse, assim como na Civilização Antiga Inca e garantir que a escassez de água não seja um problema do século.