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Enviada em: 02/10/2018

Desde a antiguidade, uma premissa é propagada a todos os seres humanos: a de que a água é um recurso inesgotável oferecido pela natureza. Porém, tal axioma tem passado por experiências que vêm desmitificando-o: devido às circunstâncias atuais de alta demanda da tecnologia e do desenvolvimento, a parte da hidrosfera apta ao consumo e à progressão humana tem se tornado cada vez mais escassa provocando diversas consequências e aumentando a tensão da sociedade mundial do século XXI. Desafios como o desperdício em excesso no setor consumista, a estrutura ineficiente do sistema de abastecimento de água e o uso irresponsável dessa matéria prima pela esfera econômica devem ser enfrentados a fim de minimizar os impactos promovidos pela falta de prática social da sustentabilidade.       Em princípio, vale ressaltar que um dos motivos que vem ocasionando a insuficiência da água para o suprimento das atividades humanas é a falta de campanhas e palestras constantes - em âmbito nacional - que propaguem a conscientização sobre o uso correto desse recurso. Dessa maneira, a sociedade não é impulsionada a desenvolver o ato de contenção e propaga a banalização do conceito de sustentabilidade, ao tornar cada vez mais comum o livre e desenfreado consumo desse patrimônio natural. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), 40% da água retirada no país é desperdiçada, trazendo impactos como o decréscimo das empresas e dos serviços e, consequentemente,o aumento do desemprego e à deterioração da qualidade de vida da população.       Analogamente à essa condição, as falhas no sistema de gestão e de planejamento dos recursos hídricos causam inúmeros problemas em vários setores empresariais. Com isso, ocorre  ausência de regulamentação para técnicas de reúso, pouco investimento em infraestrutura - devido às fraudes e aos desvios orçamentários - e assim, a economia declina, juntamente com o nível de progresso da nação. Com a má administração do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em conjuntura com as agências responsáveis pelo abastecimento, a comunidade nacional fica predisposta a sofrer com o aumento dos preços da luz e dos alimentos devido às crises emergentes provocadas pela falta de ações consistentes na governabilidade da água conforme assegura a Elektro.       Logo, percebe-se a necessidade de medidas que amenizem os impactos produzidos pelo mau gerenciamento da água por parte do corpo social e do sistema político. Dessarte, é necessário a promoção de campanhas e palestras, pelo Ministério das Cidades, em centros educacionais, com a convocação obrigatória da população a fim de que aumentem atitudes de conscientização entre o povo e as empresas locais. Semelhantemente, faz-se prudente efetivar a fiscalização de empresas e a disseminação de multas e juros àqueles que ultrapassar o uso da água estabelecido pelo MMA.