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Enviada em: 30/09/2018

O Brasil é o país que tem o maior percentual de água doce do mundo. No entanto, existe uma má distribuição desse recurso indispensável à sobrevivência humana. Por consequência, acarreta à escassez hídrica, por sua vez, traz impactos para a população mais negligenciada pelo Estado na esfera social e econômica.      De início, é fundamental compreender a importância da água. No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, uma família sofre devido à perpetuação da seca no semiárido brasileiro, no nordeste. Assim, quando o governo não se posiciona e nem intervém efetivamente, a problemática da escassez de água é cada vez mais severa com a população de baixa renda.         Além disso, a floresta amazônica é a responsável pela maior parte da distribuição de chuvas pelo país e o seu desmatamento afetam as chuvas no Brasil, e com a destruição das matas ciliares dos rios, é crescente o assoreamento que reduz a capacidade de água presente para circulação. Desse modo, falta eficácia do Estado e da população, no que se refere a solução dos impactos trazidos pela hodierna escassez de água que também afeta a geração de eletricidade, sendo as hidroelétricas as maiores geradoras de energia do país, que segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ocupam cerca de 70% da capacidade.        Diante da perspectiva abordada, portanto, são necessárias medidas que atenuem a emblemática dos impactos da falta de água contemporânea. Nesse sentido, para enfrentar o impasse da escassez no nordeste o Governo Federal deve, através do Ministério da Educação, investir em pesquisas nas universidades federais para encontrar novas soluções para a questão hídrica e promover palestras em escolas, sobre a preservação ambiental. Logo, o Estado deve intensificar o combate ao desmatamento da Amazônia e criar uma subdivisão no Ministério do Meio Ambiente para recuperar áreas assoreadas. Com essas ações podem-se minimizar os impactos supracitados.