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Enviada em: 21/10/2018

O corpo humano é composto por, aproximadamente, 70% de água, isso comprova o quanto essa substância inorgânica é necessária à vida. Conhecida como solvente universal, está presente em grande parte das reações químicas, metabólicas e físicas, sendo impossível imaginar o planeta sem ela. Porém, embora sua importância seja incontestável, a situação hídrica mundial encontra-se em estado alarmante, atraindo a atenção de organizações mundiais e da população, devido aos baixos níveis de água potável disponível. Além de preocupação, a falta de água, ou a má administração dela, tem causado desequilíbrios ambientais e é a principal ameaça à saúde e à vida.         Na contemporaneidade, muitas regiões sofrem com a seca, pois o recurso natural mais abundante na biosfera terrestre está diminuindo a cada dia. Inclusive, um dos fatores mais alarmantes é a taxa de precipitação, já que, segundo reportagem divulgada no portal do G1, meteorologistas afirmam que a falta de chuva nas últimas décadas é a principal responsável pela elevação da temperatura global. Isso, mostra que o ciclo biogeoquímico da água está comprometido e arruinando o equilíbrio ecológico, uma vez que a escassez de chuva interfere, negativamente, na fauna, na flora e, consequentemente, em todos os seres vivos.         Por conseguinte, em lugares como a África Subsaariana a quantidade e a qualidade da água disponível são extremamente baixas, proporcional ao desenvolvimento socioeconômico. Dessa forma, fica impossível garantir a saúde da população, porque onde há pouca água não existe higiene adequada, nem ingestão mínima de líquido e alimentação necessária. Além disso, conforme a Organização Mundial de Saúde, a ausência de saneamento básico é um dos principais fatores responsáveis pela proliferação de diversas doenças, visto que, a contaminação é facilitada. Assim, torna-se mais difícil combater à pobreza, pois sem saúde não se pode trabalhar.         Logo, percebe-se que a escassez de água é um desafio a ser vencido, começando pela forma como ela é distribuída. Até porque, ainda, exista muita água no planeta Terra, entretanto, 97% dela é salgada, ou seja, imprópria para o consumo. Então, é preciso que a ONU intervenha, por meio de um projeto ambiental que vise a utilização de água salina para descarte de resíduos, como descarga sanitária e dejetos industriais, a fim de poupar a água potável que é utilizada, desnecessariamente, nesses casos. Primeiramente, deve ser implementado em países que têm os índices de consumo de água mais elevados, com a construção de reservatórios, ductos e estações de tratamento que, respectivamente, armazenem, transportem e tratem essa água antes da distribuição. Dessa maneira, as reservas de água doce poderão se recompor beneficiando países que sofrem com a seca.