Enviada em: 01/10/2018

Políticas públicas como forma de bem utilizar a água.    O escritor Graciliano Ramos, em sua obra "Vidas secas", tratou sobre a busca humana por um dos bens naturais indispensáveis à existência: a água. Infelizmente, essa problemática não ficou apenas no plano da ficção e é uma das  grandes preocupações desse século. Dessa forma, o governo deve se mobilizar para conter o uso indiscriminado e indevido desse bem não - renovável essencial ao homem.     Em primeiro plano, é importante mencionar que, apesar das campanhas de conscientização afirmarem que a população deve reduzir o consumo de água, o que é verdade, esse bem não é utilizado, em sua grande parte, pelo povo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a atividade agropecuária é que é a principal responsável pelo uso da água, por conta do método arcaico de irrigação que é utilizado, que é o de jorrar água de forma ininterrupta.    De outra parte, a pesquisa da FAO informou ainda que a atividade industrial,sozinha, é responsável por mais de 20% do uso de água no mundo, por conta dos recorrentes vazamentos, causados por equipamentos de baixa qualidade. Dessa forma, o uso da água na agropecuária e na indústria já compõem 90%, demonstrando que medidas de economia devem ser implantadas principalmente nesses setores.     Urge, portanto, que o Governo garanta que a problemática de "Vidas secas" se reserve apenas à ficção. Para tanto, o Ministério da Agricultura deve tornar obrigatória a mudança nas empresas agropecuárias do método atual de irrigação para o de gotejamento, pois é muito mais econômico. O Ministério deve promover fiscalizações nas empresas e multas para aquelas que não se sujeitarem às normas, objetivando, assim, a economia desse solvente universal. Além disso, o Ministério da Indústria deve fazer verificações em todo o setor, multando as empresas que estiverem funcionando com equipamentos geradores de vazamento, a fim de estancar o desperdício e garantir um futuro esse bem universal precioso.