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Enviada em: 01/10/2018

Parafraseando o filósofo e criticista Immanuel Kant, o qual aduz que a sociedade moderna deve agir em prol da ética que alicerça o bem comum, para garantir o pleno gozo de uma sociedade estável. Conquanto, hodiernamente, quando se observa a escassez de água, infere-se que o ideal kantiano é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Haja vista. pelos números de famílias, sobretudo carentes, que sofrem com a ausência de água, isso se deve, pela irresponsabilidade estatal ao não conseguir abarcar e democratizar água potável para toda a população, em consonância, pela interfase da sociedade de consumo, ao desperdiçar exacerbadamente água. Nesse ínterim, em tautocronia, evidencia um imbróglio conspícuo no mundo contemporâneo, visando impreterível seu combate.         Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas da problemática que assola a humanidade. Nesse sentido, extrai-se o escólio do filósofo ateniense Platão, o qual aduz que a política deve ser utilizada de modo que, o equilíbrio seja alcançado no corpo social, todavia, quando se observa a fragilidade do Estado, sobretudo do poder executivo, no que se alicerça a distribuição de água potável para populações carentes, majoritariamente no nordeste brasileiro, evidenciando o rompimento do pensamento platônico. Como advoga a pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo(USP) 6 em cada 10 famílias em extrema pobreza não possuem água potável, logo, é inadmissível que o Estado seja omisso quando a distribuição de água potável.       Outrossim, destaca- se a sociedade de consumo e o pouco cuidado com o bem natural como impulsionador do problema. Como reitera o sociólogo britânico contemporâneo Anthony Giddens, que a sociedade hodierna passou, consideravelmente, a consumir o supérfluo. Sendo assim, infere-se o consumo exacerbado da água potável, sobretudo da classe alta como o pilar da escassez de água. Como alude a pesquisa realizada pelo jornal Estadão (2018) 7 em cada 9 famílias de classe alta, consomem 60% a mais de água do que é indicado para o consumo ideal, logo, é implausível que uma sociedade declarada civilizada e globalizada ainda perpétua atitudes que provocam retrocesso.     Diante desse prisma, são imprescindíveis parâmetros que visam a atenuar a escassez de água no Brasil. Destarte, urge por parte da escola, formadora de caráter, promulgar o senso crítico na população, sobre o uso correto da água potável e as aberrações que podem ocasionar na sociedade , em virtude de sua escassez, por meio de aulas dinâmicas, palestras e debates, com professores que tenham experiência comprovada nesse cenário específico, a fim de construir práticas futuras mais eficazes, majoritariamente das novas gerações. Por fim, a associação entre o poder educacional e a conscientização social deverá estabelecer a prática exposta por Kant, no limiar do século XX. Parafraseando o filósofo e criticista Immanuel Kant, o qual aduz que a sociedade moderna deve agir em prol da ética que alicerça o bem comum, para garantir o pleno gozo de uma sociedade estável. Conquanto, hodiernamente, quando se observa a escassez de água, infere-se que o ideal kantiano é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Haja vista. pelos números de famílias, sobretudo carentes, que sofrem com a ausência de água, isso se deve, pela irresponsabilidade estatal ao não conseguir abarcar e democratizar água potável para toda a população, em consonância, pela interfase da sociedade de consumo, ao desperdiçar exacerbadamente água.