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Enviada em: 06/10/2018

Elemento primordial para manutenção da vida, a água é uma das necessidades do ser humano que historicamente foi determinante na escolha das moradias, transporte e comércio. Além disso, o acesso a esse bem, hoje é um direito universal. Entretanto, a falta de estrutura na gestão hídrica somado ao desperdício e a poluição, são fatores que contribuem para a crise a água no século XXI.        Primeiramente, o processo de crescimento do Brasil deu-se de forma acelerada. Muitas vezes sem o planejamento adequado para acompanhar o crescimento a longo prazo. Com a macrocefalia urbana, as empresas responsáveis pelo abastecimento de água tem de lidar com uma demanda exponencial na procura. Ao mesmo tempo  que , devido a uma cultura de consumo em sua maioria perdulária alimentada por administrações centralizadas de governos não transparentes agravam o cenário.        Em segundo lugar, a velocidade com que as fontes, rios, lagos, riachos e lençóis freáticos são contaminados sem que haja a devida punição constitui-se em um fator limitante da espécie humana. Concedendo privilégios àqueles que em suas atividades poluem indiscriminadamente. O acidente em Mariana, que impactou vários estados brasileiros é um exemplo de como a geopolítica global flui em direção dos interesses unilaterais. Thomas Hobbes  dizia que o homem é lobo do homem, e essa relação de predação acarretou na mudança climática, conferindo à espécie humana o status de maior predador do planeta.      Assim sendo, aos cidadãos cabe a conscientização do consumo da água que já é realizada em todos os meios de comunicação ou pelo site da Agência Nacional das Águas. Cobrar de seus representantes leis ambientais mais rígidas e eficazes para minimizar os impactos e garantir o fornecimento de água. O Ministério Público deve atuar, aumentando a fiscalização, fazendo valer a legislação no que tange a preservação dos recursos hídricos existentes e punindo com rigor os infratores.