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Enviada em: 02/10/2018

Água: direito ou mercadoria?                                                Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um ser humano necessita de, no mínimo, 50 litros de água por dia para sobreviver. No entanto, sejam por causas naturais ou antrópicas, bilhões de pessoas sofrem diariamente com a escassez desse recurso, que vem gerando diversos impactos na sociedade.       É preciso inicialmente destacar que a distribuição da água pelo planeta é irregular, fato que contribui para a escassez em alguns locais, majoritariamente subdesenvolvidos, como a África Subsaariana. A partir disso, é possível relacionar a falta desse recurso com a pobreza, a fome e a ocorrência de doenças. Nesses casos, o acesso à água, que é um direito humano básico, é desrespeitado e causa consequências.       Simultaneamente, há locais com abundância de água, como o Brasil, que possui cerca de 12% da água doce superficial do planeta. Essa oferta de recursos é vantajosa para a agricultura e indústria, setores que fazem uso abusivo e desperdiçam milhares de litros diariamente. Além disso, mercantilizam a água, dando valor a um bem público e, dessa forma, prejudicam ainda mais a população, contribuindo para a escassez desse líquido tão precioso.       A água é indispensável para a vida humana, logo medidas são necessárias para resolver o problema da escassez. Para isso, é importante que sejam feitas parcerias entre o governo e as empresas e indústrias a fim de oferecer reduções em impostos para aquelas que diminuírem o desperdício e reaproveitem a água utilizada em seus processos. Dessa forma, esse bem será usado de forma mais consciente e assim será garantido para as gerações atuais e futuras.