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Enviada em: 02/10/2018

Questão hídrica: cultura do desperdício  Os recursos hídricos caracterizam o desequilíbrio entre oferta e procura.Certamente,a água é fundamental aos processos biológicos e produtivos.Como pressupostos argumentativos,percebe-se que as políticas públicas não são eficientes no controle das áreas de reservas e mananciais,bem como um modelo econômico com baixo investimento em infraestrutura hídrica e uma sociedade descompromissada em relação a essencialidade das fontes hídricas.Desse modo,a questão da água carece de uma reflexão crítica.  Do ponto de vista político,percebe-se um descaso dos governos na fiscalização de áreas de reservas e nascentes.Nesse cenário,estabelecer programas de vigilância e proteção aos ecossistemas frágeis permitiria garantir fontes limpas de captação,caso contrário,haveria um forte desequilíbrio entre demanda e oferta.Por isso, as políticas governamentais devem vetorizar o homem.  Além disso, nos moldes de uma economia macroreguladora ,fica caracterizada uma reduzida aplicação de recursos em novas tecnologias de reciclagem hídrica.Contudo,novas estratégias de acesso a água minimizaria a probabilidade de estresse hídrico,de outro modo,os custos finais seriam impraticáveis.Logo,o setor econômico deve contemplar o setor social.  Ademais,sob o viés sociocultural,observa-se uma sociedade descompromissada com a importância natural do ciclo natural da água.Nessa perspectiva,conscientizar os grupos populacionais sobre a finitude da água promoveria a mudança comportamental na utilização dos recursos hídricos,por outro lado ,manter  o atual estado de abuso e desperdício poderia comprometer a vida do homem.   Em suma, a questão hídrica determina a geografia da escassez.Não restam dúvidas de que,a água é o princípio de todas as coisas.Como encaminhamentos propositivos,exige-se que sejam estabelecidas medidas governamentais de fiscalização da preservação de matas ciliares mediante o enriquecimento da vegetação e o cercamento das nascentes sob a supervisão do Ministério do Meio Ambiente em parceria com a iniciativa privada,assim como a elaboração de programas de construção de barragens por meio da captação de água e de técnicas de pesquisa operacional e estabelecer meios de economizar água via amplas campanhas de conscientização social por intermédia da mídia jornalística e das propagandas governamentais.Afinal,cuidar bem da água é cuidar antecipadamente das futuras gerações.