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Enviada em: 03/10/2018

Na obra, Os Sertões, de Euclides da Cunha, é notório a luta do homem, a fim de obter um direito assegurado na Declaração Universal dos Direitos Humanos: o acesso a água. Desse modo, percebe-se que a escassez desse recurso vital é cada vez mais preponderante no mundo hodierno, nesse contexto, avaliar os impactos dessa problemática mundial na vida dos seres humanos e buscar alternativas para saná-la. Fazem-se urgentes.    Em primeira análise, cabe pontuar que a falta dessa substância inorgânica já afeta milhões em todo planeta, comprometendo a saúde dos indivíduos que estão exposto a essa situação. Como corrobora dados da ONU lançados neste ano, que 4,5 bilhões de pessoas não têm acesso a água potável em suas residências, o que acarreta no quadro, segundo a OMS, de desidratações, diarreias e cólera, nos próprios. Dessa forma, a escassez de água é apenas um dos inúmeros problemas que ela desencadeia, assim, medidas tornam-se necessárias para os coibir.   Ademais convém frisar, o pensamento do filósofo Tales de Mileto, que aborda a água como componente de tudo. Dessa forma, a ausência desse recurso renovável também compromete a produção de alimentos mundialmente. Prova disso, é o relatório da UNESCO de 2017, aponta que a escassez hídrica já afeta 10% da produção de gêneros alimentícios sintetizados no planeta. Nesse panorama, é válido salientar que essa conjuntura faz com que aumente o número de pessoas sem acesso a alimentos necessários para própria sobrevivência, assim,  contribuindo para o crescimento dos altos índices de pessoas em situação de fome, que segundo a ONU, já ultrapassam 800 milhões. Nesse sentido, ações são emergentes para reparar essa problemática.     Fica claro, portanto, os impactos gerados pela escassez da água. É imprescindível  que os chefes de Estado criem projetos de saneamento condizentes com a nação que preside, a fim de levar o acesso água potável a todos, fazendo prevalecer o direito universal. Além disso, os governos em parceria com os agricultores podem investir em tecnologias de irrigação das lavouras que desperdicem menos água, com intuito de aumentar a área irrigada e a produção de alimentos e consequente oferta e barateamento  desses, aumentando o seu acesso as pessoas. Assim, a máxima de Platão pode ser aplicada, que diz " o importante não é viver, mas viver bem".