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Enviada em: 03/10/2018

Brasil considerado o país das águas, vive no século XXI um grande período de escassez desse bem hídrico. Alguns estados já convivem com as consequências desse uso indiscriminado, esse problema aflige ainda mais à medida em que sua demanda e consumo aumentam. Assim torna-se indispensável controlar o uso desregulado e a desigual distribuição desse recurso.       Primeiramente, um grande contribuinte a esse emprego irresponsável é o chamado " consumo virtual" que é a quantidade líquida utilizada para a fabricação de bens duráveis, como a própria calça jeans que necessita de 11 mil litros para atingir a tonalidade ideal. Dessa forma intuímos que o descuido não provém apenas dos cidadãos que de acordo com a ONU, em média cada pessoa gasta 39,6 m³ de água por ano ( cerca de 110 litros por dia) volume considerado apenas para anteder as necessidades pessoais de cada pessoa.       Além disso, a água potável é mal distribuída, a previsão da ONU é de que, em 2025, um terço da população não tenha água. Com esse estresse hídrico, outras desigualdades crescerão. O saneamento básico precário, por exemplo, acarretará no aumento de doenças causadas pelo consumo de água não potável. Através desse solvente universal também que haverão maiores efeitos das mudanças climáticas, seja na forma das crises de escassez ou em crises de abundância, as enchentes.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, através de propagandas midiáticas alertar e orientar o público sobre o uso consciente desse recurso. Em segundo lugar, o governo junto com a Agência Nacional de Águas (ANA) deve desenvolver um método para o tratamento das águas utilizadas em indústrias, para seu reúso sustentável e, assim, conter os gastos com o "consumo virtual". Além de métodos para uma melhor distribuição desse bem hídrico para todo o país, enquanto o poder público investe em pesquisas para driblar os fatores climáticos.