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Enviada em: 08/10/2018

A carência de água no século XXI em diversas regiões do Brasil é um problema ainda presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, a sociedade contemporânea é vitima desta questão. Nesse contexto de objeções, dois fatores fazem-se relevantes: desigual distribuição e o uso desregulado desse recurso na agricultura.          Conforme previsto pela Constituição Federal, à saúde é um direito de todos e um dever do Estado. No entanto, o que se observa, é a incapacidade dos Estados assegurarem seus cidadãos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 50% da população das grandes metrópoles tem acesso à água potável. É notório, como um recurso natural implica em mudanças na saúde. Isso ocorre porque a água tem relação estrita com a homeostase corporal, e a sua ausência ou falta de qualidade pode propagar enfermidades. Tal fato é reflexo a desigual distribuição desse recurso, por exemplo, a região Norte concentra a maior parte das reservas hídricas do país, ao mesmo tempo é a região com a menor densidade demográfica.        De acordo com o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), quase metade da água usada na agricultura é desperdiçada. Nesse ínterim, irrigações mal executadas e falta de controle da quantidade usada estão por trás do uso inconsequente da água doce no Brasil. Nesse caso, nota-se uma falta de investimentos em sistemas de captação, armazenamento, distribuição e irrigação de água em países subdesenvolvidos. Uma vez que, a maioria dos estados não dispõe de recursos para a instalação dessas infraestruturas. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática.       Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado garantir a todos os cidadãos a manutenção da vida na terra. Uma solução seria o Governo Federal discutir com os Estados programas que promovam uma distribuição igualitária dos recursos, só assim a falta de conscientização e a negligencia dos órgãos responsáveis na distribuição de água, funcionaram como a força necessária. Somam-se investimentos de captação, armazenamento, distribuição e irrigação de água em países subdesenvolvidos para combater o uso desregulado desse recurso na agricultura.