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Enviada em: 05/10/2018

Embora a água seja considerada um recurso inesgotável, sua não renovabilidade somada as ações antrópicas garantem a escassez desse recurso. Dentre as razões para tal fato, o descaso dos órgãos governamentais e da população contribuíram para que, hoje, parte da população mundial não tenha direito a água potável, ferindo seus direitos fundamentais declarados pela Organização das Nações Unidas (ONU).    Em primeira análise, ao se entender a água como bem necessário para a sobrevivência humana, em John Locke o conceito de direito alienável aplicaria-se a mesma, sendo assim, dever do Estado garantir esse recurso a toda população. Entretanto, o cenário vigente é de políticas ineficazes que apenas agem de forma paliativa em períodos de crise. Exemplo disso, no Brasil, ocorre no racionamento de água apenas quando os reservatórios já estão abaixo do limite.   Todavia o governo apresente sua parcela de ineficácia política, a população utilizadora da água muito contribui para o fim desse recurso. As cidades precisam desse bem para gerar energia, manter o saneamento básico, enquanto os ambientes rurais precisam manter as plantações e o gado. Contudo, seu uso é acompanhado de contaminação e desperdício, impactando diretamente na vida dos próprios utilizadores. Dessa forma, com o mau uso, os impactos vão desde conflitos pelo uso da água, aumento do preço de alimentos, perda de diversidade biológica  até um terço da população sem acesso de água potável para beber, segundo dados da ONU.       É evidente, portanto, a necessidade de salvaguardar o recurso aquático. Cabe ao governo, por meio do Ministério do Meio Ambiente, promover conscientização da escassez crescente da água no país por meio das escolas e mídias. Além disso, enrijecer as punições e fiscalização a quem faz mau uso da mesma, através do Legislativo e Judiciário, pode frear o uso inconsciente. Outra medida diz respeito a gestão em períodos de abundância hídrica, racionando para garantir o necessário a todos.