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Enviada em: 05/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização pelos problemas na sociedade é imperativa. Todavia, quando se observam os impactos da escassez de água no Brasil, verifica-se que esse ideal não é constatado desejavelmente na prática. Dessa maneira, é imprescindível a análise da ação governamental no Nordeste sobre essa questão, bem como o aprofundamento sobre as consequências econômicas da falta de água no país, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, há muitos anos os moradores do Nordeste brasileira sofrem com as intempéries provenientes da escassez de água, seja a perda de plantações, desnutrição ou a morte. Contudo, essa realidade jé foi alvo de propostas, como a de Dom Pedro II de transposição do rio São Francisco, a qual só foi concretizada tardiamente, há mais de 150 anos depois. Nesse sentido, percebe-se o descaso do governo, porém não apenas na omissão de medidas públicas, mas também no péssimo serviço prestado, a exemplo do canal da transposição para o açude Boqueirão da Paraíba, o qual teve que ser fechado em decorrência de obras mau feitas, segundo o portal G1.          Somando a isso, o impacto econômico devido à escassez de água no Brasil pode ser um fator preocupante para a economia, uma vez que o país tem uma economia baseada, em grande parte, nas commodities agrícolas, como o algodão do Sertão, a soja do Centro-Oeste e a policultura do Sudeste. Assim, além dos consequências de má gestão pública, os reflexos econômicos da carência hídrica representam, consideravelmente, a possibilidade de ocasionar uma devastadora crise econômica e, consequentemente, social, com o aumento do desemprego, da fome e a redução de verbas para serviços públicos sociais.         Portanto, tendo em vista o ideal Iluminista de progresso, não poderia estar mais certo Thomas Hobbes ao afirmar que é dever do Estado exercer poder para coibir os males na sociedade. Logo, a ala executivas dos governantes criar uma comissão composta por ambientalistas e economistas, com a finalidade de pesquisar e destinar recursos para evitar os problemas provenientes da falta d'água, priorizando o Nordeste e as demais zonas locais  do Brasil que sofrem com secas constantes. Ademais, o Poder Legislativo deve criar uma lei, por meio de debates e votações, com o objetivo de propor descontos nos impostos às empreses e aos cidadãos que economizarem no consumo de água, visando ,assim, a conscientização do consumo e a profilaxia de problemas futuros. Realizadas essas ações, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade brasileira.