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Enviada em: 05/10/2018

A água é, sem dúvidas, o recurso mais importante do planeta. É utilizada em todos os setores produtivos da economia, bem como também faz parte do metabolismo humano. No entanto, a forma com que vem sendo tratada, desperta preocupação.  Embora seja um recurso renovável, em nível quantitativo praticamente constante, é em termos qualitativos que a torna passível de escassez. Isso deve-se ao fato de que seu uso, sobretudo na indústria e agricultura - que corresponde a mais da metade do uso geral - faz com que a mesma  retorne poluída aos rios e mares, contaminando todo o sistema hídrico.  Tendo em vista o risco iminente de escassez, empresas e governos passaram a tratar a água como fonte estratégica de poder. Fato que culmina com a seu racionamento e venda que, aparentemente devendo ser um bem comum, passa a ser benefício de uns em detrimento de outros.  Desse modo, parte significativa da população é prejudicada, sobretudo a que vive em áreas semiáridas e que já sofre com problemas hídricos. Fica privada de recursos essenciais, como saneamento básico e água potável para o consumo doméstico, o que gera riscos à saúde, como a proliferação de microrganismos causadores de doenças.   Para evitar crises hídricas e escassez, portanto, é necessária por parte do setor público, a implantação de medidas e leis que visem reduzir ao máximo a poluição das águas; como também realizar investimentos em tecnologia e pesquisa para obtenção de águas subterrâneas, os aquíferos, pois representam uma enorme fonte de água doce.   Dessa forma a população, em geral, desfrutará daquilo que, por natureza ,é direito seu: a água.