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Enviada em: 06/10/2018

Perante todas as discussões que cercam o tema da água, pode se afirmar de maneira segura e indiscutível: a água é um bem natural, vital, insubstituível e comum. A Organização das Nações Unidas (ONU), em Julho de 2010 aprovou esta resolução: '' a água potável e segura e o saneamento básico constituem um direito humano essencial '' .    Hodiernamente, a água está diretamente associada ao rendimento econômico contrariando seu fundamento básico de que a mesma faz parte do direito à vida, como insiste o escritor Ricardo Portella em seu livro ``Manifesto da água '', nesse sentido, deve ser gratuita. Porém, ela é escassa e demanda uma complexa estrutura de captação, tratamento e distribuição, o que implica uma inegável dimensão financial.        Outro fator que contribui para a falta de água é o desmatamento, segundo o Greenpeace, na Amazônia existe uma área equivalente a 504 campos de futebol destruída por extração de madeira e queimadas. Esse é o primeiro passo para a destruição total das florestas, seguido da pecuária e plantações de soja que não somente acaba com o solo, mas também , contamina os rios e vida aquática através da bioacumulação do uso de agrotóxicos e pesticidas nessas plantações.       Diante dos fatos expostos , torna-se evidente que cada país adote medidas mais sustentáveis e de baixo custo no tratamento da água, e multiplique as políticas de preservação dos recursos hídricos . O Brasil por exemplo, sendo um dos maiores reservatórios de água no mundo,  o governo federal juntamente com o Ministério do meio ambiente e companhias de saneamento básico elabore projetos que visam combater o desmatamento, limitar o uso de agroquímicos e criar sistemas hídricos renováveis. Desse modo o bem natural essencial à vida será preservado , garantindo um direito que pertence à todos os seres vivos.