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Enviada em: 06/10/2018

Na Idade Antiga, os egípcios se estabeleceram nas margens do Rio Nilo e fundaram o Egito, assim, a sua cultura e vida foram influenciadas pela periodicidade do rio, revelando, desse modo, a relação intrínseca do homem com a água. Tendo em vista isso, hodiernamente, com o crescimento populacional e o surgimento das indústrias, a água se tornou um recurso escasso, pois a poluição também vem alterando o seu ciclo natural. Dessa forma, cabe analisar como a má distribuição hídrica e o desperdício desse recurso pela população e as indústrias impacta nessa problemática no século XXI.          Em primeiro plano, a distribuição desigual da água desigual desrespeita os direitos humanos e também afeta o meio ambiente. Isso decorre do desiquilíbrio causado pela poluição, pois como explicita a Geofísica, existem áreas naturalmente áridas do planeta, contudo pelo aumento das nuvens de impurezas lançadas a atmosfera a partir da Primeira Revolução Industrial no século XIX, notou-se o esgotamento da água potável. Assim, o documentário, A história das coisas, sustenta que o desmatamento e o aquecimento global advindos do nosso modelo de produção industrial, desorganizam as chuvas, e consequentemente, regiões do planeta tornam-se mais secas, pois não são irrigadas periodicamente, e dessa forma, afeta na disponibilização de água, como é o caso, por exemplo, do sertão brasileiro.           Atrelado à sociedade, nota-se, ainda, que o desperdício da água advindo das tarefas domésticas e das atividades industrias ampliam a escassez. Visto isso, a Unesco estima que a cada 100 litros de água utilizados, 60 litros são desperdiçados pelo mau hábito e falta de técnicas eficientes, consonante com esses dados entende-se que uma parcela desse recurso é descartado em rios, lagos e mares já poluídos, tornando, dessa maneira, a sua purificação mais cara.  Não é à toa, que em alguns lugares do planeta, como a França, é mais barato beber vinho do que água, com isso, as camadas mais pobres não terão acesso a água tratada, por isso há o risco de contrair doenças.         Torna-se evidente, portanto, que os impactos da escassez hídrica são consequência da má distribuição e do desperdício, os quais são causados pela poluição e também pela prática desregulada do consumo de água. Em razão disso, a ONU deve aumentar a fiscalização e estabelecer critérios rigorosos para a emissão de gases poluentes nas indústrias com o intuito de minimizar os efeitos dessas condutas danosas ao meio ambiente, além de criar centros de apoio em regiões com carência de água, estabelecendo que elas invistam também em tecnologias para suprir à demanda, criando  modernos sistemas de irrigação. Ademais, as escolas podem promover ações educativas, tais como oficinais e palestras para induzir o costume de utilizar e reutilizar a água com mais consciência.