Materiais:
Enviada em: 06/10/2018

O composto inorgânico H2O é indispensável à vida, sem ele os seres vivos não iriam sobreviver, a ONU preconiza o acesso à esse recurso um direito humano fundamental. Além disso, também está relacionado a vários setores, como as indústrias. A carência desse composto é capaz de gerar impactos extremos, nem o Brasil, país detentor de 12% de toda a água doce do planeta, está isento dos impactos causados pela sua escassez. Diante esse cenário, a discussão sobre essa temática torna-se necessária para que medidas capazes de diminuir as causas e efeitos da escassez hídrica sejam tomadas.       Primeiro fato, o uso indiscriminado da natureza pode afetar o regime da chuva em todo um continente. Verdade acusada pela crise hídrica, que privou cidadães do seu direito de acesso à água, ocasionada pela carência de precipitações na região mais populosa do Brasil, o sudeste, mais severamente em São Paulo no ano de 2014. Ligada à esse episódio, a Mata Amazônica, distante há milhares de quilômetros do estado paulista, teve sua evapotranspiração, fenômeno responsável pelos "rios flutuantes" -nuvens que percorrem o continente-, afetada pelo desmatamento de uma área superior à 750 mil Km quadrados. A diminuição da quantidade de árvores, reduziu o volume desse "rio", as nuvens enfraquecidas não foram capazes de chegar à SP, segundo aponta estudos do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, braço do INPE.       Paralelamente, além de afetar o direito humano, a falta de água afeta o setor econômico. No início de 2015, houve um apagão elétrico em 10 estados mais o Distrito Federal. Por conta do baixo fornecimento energético, empresas como a Unilever, gigante multinacional, tiveram que reduzir o seu funcionamento e admitir prejuízos prejudicando acionistas mundo afora.       Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que uso indevido de recursos naturais causam efeitos que atravessam fronteiras e precisam ser combatidos. O Governo Federal do Brasil, com auxílio financeiro de órgãos internacionais, como o Banco Mundial, deve aumentar o monitoramento da amazônia legal, usando drones e aeronaves, e fazer parcerias com as outras nações berço da floresta Amazônica. O Poder Legislativo tem que revisar as Leis para que crimes cometidos contra a natureza tenha penas condizentes com tamanha devastação com causas em efeito dominó. As policias, civil e federal, militar e exército, estas devem intensificar a busca e apreensão de criminosos, enquanto aquelas, além de trabalhar em conjunto, precisão criar uma força inteligente para investigar desmatamentos ilegais antigos. As outras nações devem adotar medidas parecidas para também proteger suas florestas. Assim, a ocorrência de escassez de água e seus impactos serão minimizados.