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Enviada em: 06/10/2018

É de fundamental importância discutir sobre as consequências da falta d'água no século XXI, sabe-se que a distruibuição de água potavel não é realizada uniformemente sobre o globo terrestre, só para ilustrar, no Brasil, país rico hidricamente há no nordeste famílias que durante todo o ano sofrem com a falta de água. Esse problema tende a se acentuar com o aumento do efeito estufa e as constantes intervensões humanas no ciclo biogeoquímico da água, que resultam em escassez para as populações menos favorecidas do planeta, até mesmo para o cumprimento de suas necessidades básicas.  De acordo com o teológo Albert Schweitzer "Vivemos em uma época perigosa. O homem dominar a natureza antes que tenha aprendido a dominar a sí mesmo.", o egoísmo humano esta intrinsecamente ligado as mudaças climáticas e consequentemente a escassez de água, com emissões de gases potenciadores do efeito estufa e suas altas concentrações na atmosfera. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) a terra aumentará sua temperatura em 4 cº até 2050, resultando muitos transtornos, mas principalmente afetando diretamente o ciclo da água , aumentando a evaporação, alterando a umidade do solo, o escoamento e também o regime das chuvas, modificando a disponibilidade de água para o consumo humano.  Em consequência disso, já é notável a falta de água em alguns lugares principalmente aqueles onde residem populações pobres, visto que, o sistema de saneamento básico é precário e os investimentos a distribuição de água por parte dos governos são quase inexistentes. Com isso, a água se torna cada vez mais valiosa para estas populações, tendo em muitas ocasiões ter que escolher entre tomar banho ou beber água, assim suas necessidades básicas não são supridas e o exercicio da cidadania e dignidade são deixados de lado, além do mais, a excassez de água também é um assunto de saúde pública, em virtude do consumo de água contaminada com patogenos perigosos.  Portanto, medidas faz-se necessárias para reverter os atuais parametros da problemática. Logo, é dever do Estado adjunto aos Ministérios de Planejamento Social a destinação de verbas para a ampliação do saneamento básico para a população, incluvise, para os menos favorecidos financeiramente. De acordo com o educador brasileiro Paulo Freire, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela, tampouco, a sociedade muda.", assim, cabe ao Ministério da Educação em parceria a ONG's de defesa do meio ambiente, ministrar palestras de concientização ecológica nas escolas, abordando a necessidade da diminuição de emissão de gases tóxicos que contribuem para o aquecimento global, as queimas das vegetações, a consciência de coletividade e uso racional da água, para que assim a escassez de água possa ser atenuada com o passar dos anos.