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Enviada em: 07/10/2018

Um tema bastante discutido nos dias atuais são os impactos da escassez de água. Eles são o resultado de um contexto histórico que comprova a incapacidade de muitos humanos de prevenir problemas, visto que só sabem remediá-los. Essa característica gera consequências graves que se refletem em toda a população, gerando má distribuição de recursos hídricos e problemas cotidianos. Diante disso, quais medidas devem ser tomadas para mudar tal realidade?     Em primeiro lugar, é preciso fazer um recorte histórico da incapacidade humana de prevenir problemas ambientais. Desde a pré história, o homem degrada o meio ambiente, o que agravou-se com as revoluções industriais( séculos XVIII, XIX e XX), somadas aos adventos tecnológicos, devido à maior necessidade de recursos naturais. Certamente, a água sempre foi consumida em todo esse período, mas sua importância só veio a ser discutida na Conferência de Estocolmo, 1972, quando começou a representar grandes índices de escassez. Um exemplo marcante foi o da seca de 1915 no Brasil, que acarretou sérios impactos socioeconômicos e deixou muitas famílias com sede e más condições sanitárias. Ou seja, os impactos decorrentes da escassez de água no século XXI são resultado de um contexto de enraizamento de ideais muito remediadores e pouco preservadores dos recursos ambientais, sobretudo os hídricos.     Em segundo lugar, em virtude disso, surgem as consequências. Entre elas pode-se elencar a "indústria da seca", termo usado na Gestão Ambiental para designar a má distribuição de água entre a população, de modo que alguns grandes fazendeiros e empresários desviam recursos hídricos públicos para propriedades privadas. Isso é comprovado a partir de dados da Unipacs, segundo os quais regiões africanas consomem em média 20 litros do líquido por dia, enquanto as canadenses consomem até 30 vezes mais, sendo o ideal proposto pela OMS equivalente a 50 litros diários. Outra consequência são os problemas cotidianos, já que, obviamente, o recurso é usado para o banho, limpeza doméstica, consumo, entre outras atividades, algo que indica como é pertinente a presença da água na vida de todos.       Portanto, os impactos gerados a partir de sua escassez na era contemporânea são históricos e sociais. Logo, propostas de intervenção cabíveis a esses âmbitos devem ser tomadas. Cabe à ONU estabelecer leis ambientais mais rigorosas a partir de artigos constitucionais e penas mais severas. Soma-se a isso a ação de ONGs e políticas públicas, que podem investir em campanhas globais de preservação em que devem ser apresentados dados referentes à falta de água em diversas regiões no mundo, indicando a importância de preservá-la a partir do consumo consciente, isto é, racional.