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Enviada em: 10/10/2018

Água para todos       Na obra "Vidas Secas", Graciliano Ramos retrata de forma fidedigna as penúrias às quais a população nordestina é submetida devido à falta d'água no Sertão, ao retratar o vaqueiro Fabiano e sua família vivendo como nômades e em situação de miséria nos períodos de seca. Nesse sentido, denota-se que a escassez de água impacta de forma grave a população mundial, impedindo o pleno desenvolvimento humano e a modernização das nações.       Convém, a princípio, ressaltar que o amplo desenvolvimento humano depende diretamente da oferta de água potável, pois a falta de saneamento básico adequado provoca sede e o aumento da incidência de doenças hídricas, como é o caso da esquitossomose e amebíase no Brasil. Logo, assim como Aristóteles defende que o principal fim da política é o bem da ''pólis'', é necessário que os municípios coloquem em prática seu dever constitucional de gestão e tratamento das águas, de modo a aumentar a qualidade de vida dos brasileiros.       Outrossim, a baixa disponibilidade hídrica impede a plena modernização das nações, pois empresas não só precisam de energia, como também de uma relativa disponibilidade de água para a fabricação de seus produtos. Nesse ínterim, conforme levantamentos científicos demonstram, a maior parte da água tratada no Brasil é utilizada na agropecuária e indústrias, um dado difícil de ser reduzido; no entanto, o uso dentro das casas pode ser realizado de modo mais racional, evitando-se o desperdício nos banhos longos, por exemplo.       Portanto, a população mundial deve evitar o desperdício hídrico, por meio da adoção de medidas simples, como fechar a torneira ao escovar os dentes. Ademais, os municípios do Brasil devem prover saneamento básico adequado, por meio do tratamento do esgoto antes do lançamento nos rios, pois a prevenção da falta de água potável é o melhor modo de combatê-la; assim, a escassez não será mais realidade no país e no mundo.