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Enviada em: 11/10/2018

A água é indispensável à sobrevivência humana; sua escassez implica em impactos negativos na sociedade. Primeiro, afeta a produção de energia elétrica pelas hidrelétricas, gerando danos ambientais e tarifas mais elevadas. Segundo, acomete o desempenho da indústria e da agricultura no Brasil.                                                                                                    Inicialmente, o Brasil possui um dos maiores potenciais hidrelétricos do mundo; assim, segundo a USP (Universidade de São Paulo), as hidrelétricas produzem cerca de 70% da energia disponível para consumo no Brasil, ou seja, é a principal geradora de energia no país. Dessa forma, quando ocorrem crises hídricas como a do Sistema Cantareira, desencadeia a necessidade de utilização de termelétricas, por exemplo, que acarretam em uma maior emissão de gases do efeito estufa, uma vez que a energia é obtida pela queima de combustíveis fósseis, além do aumento da tarifa de energia, já que tem custo mais alto de funcionamento e manutenção, se comparada a hidrelétrica. Sendo assim, é indubitável a influência negativa da escassez hídrica na sociedade.         Ademais, a agricultura e a indústria dependem diretamente da disponibilidade de água para os seus exercícios, logo, a carência desse recurso afeta diretamente a economia, uma vez que é um recurso base na produção desses setores. Nesse sentido, ao serem considerados dois dos maiores contribuintes para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)- a soma de todas as riquezas de um país-, a falta de água causa elevação nos preços e a redução da produção, seja de alimentos ou bens duráveis. Dessa maneira, a má gestão pública é um dos fatores predominantes no que tange à carência hídrica, que já foi realidade brasileira.               Portanto, é fato que a escassez da água traz percalços à sociedade como um todo. Desse modo, a ANA (Agência Nacional de Águas) deve promover uma gestão mais eficiente dos recursos aquáticos, por meio do racionamento hídrico, realizado de forma preventiva, para evitar possíveis crises por falta de água e conscientizar quanto ao seu uso eficiente. Além disso, o Estado deve assegurar a existência de reservatórios de água para os setores industrial e agrícola. Com essas medidas, os impactos sentidos pela sociedade e causados pela insuficiência hídrica poderão ser minimizados.