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Enviada em: 01/08/2019

Brumadinho é uma região situada em Belo Horizonte, e no ano de 2019 enfrentou um desastre ambiental ao ocorrer o rompimento da barragem, no qual desencadeou uma avalanche de lama que destruiu comunidades próximas e devastou o meio ambiente. A partir disso, vê-se a necessidade, hoje, de discutir no Brasil sobre os impactos que a flexibilização das leis ambientais estão causando na natureza. Nesse sentido, cabe analisar problemáticas como os pontos deficitários das gestões ambientais que priorizam interesses internacionais e a ineficiência governamental nas fiscalizações, em busca de soluções eficientes para findar essa óbice.   Em primeiro plano, é ideal esclarecer que o Brasil desde o Primeiro Reinado é um país agroexportador, por essa razão constantemente os interesses internacionais são priorizados. Segundo uma pesquisa feita pelo G1, o Brasil é responsável por 50% das exportações, desse modo são feitas flexibilizações nas leis que são benéficas aos países estrangeiros. Logo, o agronegócio sempre foi determinante para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e para o bom desempenho econômico do país.   Ainda sob essa perspectiva, interessa lembrar que a falta de medidas preventivas e de fiscalização efetiva pelo poder estatal, fizeram com que a barragem de Brumadinho e de Mariana se rompessem.  Todavia, de acordo com o filósofo Karl Marx em sua premissa sobre o sistema capitalista, o meio ambiente é destruído pelo próprio indivíduo, pois esse estabelece metas favoráveis as grandes empresas, como o acúmulo do capital. Em suma, essa consideração permite, então, que se traga à tona a discussão sobre o déficit de recursos humanos. Tais quais, não atenderam à demanda das famílias que sofreram as consequências das tragédias, por causa do favorecimento empresarial em detrimento dos direitos básicos retirados da população.   Portanto, em torno da discussão sobre a flexibilização das leis ambientais brasileiras, é necessário tomar medidas a fim de deslindar a problemática questão. Dessa forma, é preciso que as gestões ambientais e o Governo Federal priorizem os interesses nacionais, como atendendo a demanda interna  de recursos humanos essenciais a população. Para que, a flexibilização das leis possam se basear na melhoria das fiscalizações ambientais com o intuito, também, de oferecer suporte aos indivíduos. Desse modo, o meio ambiente será protegido, assim, a população e as gerações futuras poderão usufruir dele de maneira adequada.