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Enviada em: 31/07/2019

"Negar a existência dos direitos humanos, é negar a própria humanidade das pessoas." A declaração de Nelson Mandela, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1993, nos permite refletir sobre a necessidade de um enfrentamento coordenado acerca dos impactos negativos causados por eventual flexibilização das leis ambientais brasileiras. Nesse sentido, tal relaxamento, afeta negativamente tratados de livre comércio além de servir como estímulo para o desmatamento ilegal.    Após trâmite de mais de vinte anos, o governo federal anunciou com euforia a celebração de um acordo econômico entre Mercosul e União Europeia. Entretanto, conforme matéria veiculada pelo site BBC Brasil, países como França e Alemanha poderão impor barreiras, como por exemplo caso o Brasil não seja signatário do acordo de Paris (estabelece limites para emissão de gases poluentes) e evite o avanço do desmatamento em suas florestas.     Considerado pela Organização das Nações Unida (ONU), como celeiro do mundo, haja vista abundância de terras agricultáveis, criminosos valem-se desta retórica para avançar ilegalmente suas fronteiras agrícolas sobre a Amazônia. Dados publicados recentemente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), comprovam ter havido neste último ano desmatamento recorde nesta região. Inaceitável permitir eventual afrouxamento em leis ambientais, pois fatidicamente este ato criminoso será potencializado.       Do exposto, urge a necessidade do equilíbrio entre produção e geração de renda com preservação ambiental. Ao governo, cabe coordenar e desenvolver ações de incentivo para que empresários rurais possam aplicar tecnologias já existentes, tais como insumos e maquinários; além de fomentar linhas de crédito específicas para uso de terras agricultáveis degradadas. Desta feita, o Brasil assumirá seu protagonismo mundial firmando-se na liderança entre produção e preservação ambiental, sem ter de se sujeitar a imposições de outros países.