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A Constituição Brasileira de 1988, garante à preservação ambiental em todo o território nacional. No entanto, a lei não é cumprida e sua flexibilização gera inúmeros prejuízos. Isso se evidencia no desmatamento com a finalidade de obter lucro, como também, nos conflitos causados por disputas de terras para exploração. Em primeira instância, vale ressaltar que muitos biomas brasileiros estão ameaçados de extinção devido o desmatamento. De acordo com a terceira de Newton, toda ação gera uma reação de mesma intensidade. Nesse viés, percebe-se que as atitudes irresponsáveis do homem voltadas à natureza causam impactos muitas vezes irreversíveis com a mesma proporção. Prova disso é a falta de chuva em diversas regiões, o clima mais quente, o aumento da desertificação, e sobretudo, a falta de biodiversidade. Essa desenfreada busca pelo capital sem se preocupar com o hábitat é um retrocesso do homem moderno. Logo, e necessária uma atuação dos órgãos ambientais agindo com rigidez em relação às suas leis. Ademais, é importante lembrar que vários conflitos acontecem por disputas de territórios estratégicos, que geram renda. Segundo o jornal O Globo, em 2015, no Mato Grosso, 54 índios foram assassinados por fazendeiros que visavam as terras já demarcadas para plantações de monocultura. Nesse contexto, é notório que mesmo com as demarcações existem conflitos. Isso ocorre pela falta de bom senso, educação ambiental e respeito com o outro e a natureza. Além do mais, o olhar capitalista para todas as coisas faz com que os valores éticos fiquem em segundo plano, pois, o primeiro é o dinheiro. Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas a fim de cumprir com as leis já existentes e as tornarem mais inflexíveis. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente em consonância com o Poder Judiciário, fiscalizar e punir não só de forma coercitiva, mas também educativa, por meio de trabalhos voluntários, reflorestando áreas que já foram desmatadas, àqueles que estão minimizando o território verde brasileiro, dessa forma, aprenderão o valor da natureza e sua preservação. Em soma, o Ministério da Educação deve incluir no currículo escolar disciplinas éticas que visam uma formação ambiental, para que a futura geração tenha uma visão conservadora e preventiva do lugar em que vivem.