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Enviada em: 31/07/2019

A literatura machadiana caracteriza o homem como um ser corrompido. Não obstante, o homem hodierno assemelha-se com a tese do escritor, brasileiro, Machado de Assis na medida em que promove flexibilizações de leis ambientais para promover o lucro industrial e nada mais. O poder público está em repouso com a problemática e deixa os impactos ambientais permanecerem.       Primeiramente, é indubitável que as leis ambientais impedem que o homem afete deliberadamente os ecossistemas. Aliado a isso, a flexibilização das leis proporcionam uma subjetividade que possibilita o aumento da destruição ambiental. Com ênfase, a tragédia ocorrida no município de Brumadinho, em Minas Gerais, comprova que se o poder público continuar com as flexibilizações mais impactos como o de Brumadinhos irão acontecer.       Nesse contexto, o poder público segue inerte com a problemática quando ignora a falta de efetividade nas fiscalizações. Consoante a isso, medidas revigorativas de leis já existentes poderiam impedir diversos impactos ambientais se o poder público tivesse o senso de organizar os fatos elencados. A esses pontos, o pensamento aristotélico de que para tornar-se  ético o homem deve ser responsável pelas próprias ações e dos demais é unilateral quando a flexibilização das leis só promovem o lucro e a crueldade.       Portanto, medidas governamentais e sociais devem ser efetivadas. A campanha "Flexibilização Não!" poderia funcionar de modo prático, em que o Ministério do Meio Ambiente juntamente com a Greenpeace,  Organização não governamental, poderiam criar um abaixo-assinado para pressionar o poder público e assim assegurar que ele efetive  as leis ambientais. Ademais, é necessário que o poder público revigore a lei 9.605 que dispõe das sanções penais para atividades lesivas para o meio ambiente com 5 anos, ou mais, para quem não cumprir a lei. Assim, a literatura não irá caracterizar o homem brasileiro.