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Enviada em: 02/08/2019

Platão, filósofo grego, afirma, por meio do Mito da caverna, que o conhecimento na Terra são sombras e defende a importância de uma investigação filosófica na apreensão da realidade. No século XXI, alguns temas ainda reforçam essa ideia. A reflexão acerca dos impactos da flexibilização das leis ambientais brasileiras encaixa-se em tal cenário. Isso se deve, sobretudo, à negligência humana. Assim, é essencial encontrar soluções para esse óbice.         Vale ressaltar de início, que o abrandamento da jurisprudência acarretará no agravamento da degradação do meio ambiente, bem como, ameaça ao desenvolvimento sustentável. Segundo o biólogo britânico Richard Dawkins,  em sua obra "O gene egoísta", o homem tende a atitudes egoístas ou centradas apenas nos mais geneticamente próximos a ele. Sob esse viés, uma educação ambiental e ética é fundamental para ensinar o altruísmo, porque o ser humano nasce egoísta. Nesse sentido, com uma sociedade educada ambientalmente, é possível um meio ambiente sustentável.          Ademais, existe na população a autoilusão de que suas ações materias não terão grandes consequências. O consagrado psicólogo Daniel Goleman, em seu livro "Inteligência ecológica", aborda tal lógica. Segundo ele, todo pequeno gesto conta. Logo, ações como a compra de produtos orgânicos ou roupas feitas a partir de materiais reciclados podem ajudar a reduzir o nosso “impacto ecológico”. Isso tornaria a nossa existência compatível com a sobrevivência do planeta a longo prazo.       Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Agricultura disponibilizar profissionais competentes para desenvolver na cultura brasileira uma nação ecológica. Isso será feito por meio de engenheiros ambientais, biólogos, dentre outros, que irão as ruas conscientizar e orientar as pessoas a conviverem harmonicamente com o meio ambiente. Desse modo, o país superará esse estigma.