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Enviada em: 04/08/2019

O Relatório Bruntland definiu,no documento Nosso futuro comum,o desenvolvimento sustentável como aquele que atende as necessidades presentes sem comprometer as demandas das gerações futuras.No entanto,ao analisar o atual contexto brasileiro,é evidente que esse principio não é seguido pelo governo federal,portanto,há necessidade de alterações legislativas. Primeiramente,vale ressaltar que se trata de um dilema de base histórica.Nesse sentido,a Revolução Verde iniciada na década de 40,cujo objetivo e aumentar a produção agrícola,representa um marco na alteração da relação do homem com a natureza.Sob essa óptica o grande aumento  no uso de agrotóxicos no curto período 10 anos,que segundo a IDS chega a cerca de 115% entre 2002 e 2012,ilustra bem essa alteração.Algo muito negativo visto que o intenso uso agrotóxicos provoca não somente a poluição do solo e lençóis freáticos,bem como pode causar,àqueles que manuseiam os venenos sem equipamento adequado,desde o desenvolvimento de doenças cronicas ate a óbito do trabalhador.  Ademais,associada a uma cultura de descaso as falhas governamentais levam a precariedade de programas de fiscalização.Sob essa ótica a frase do pensador Geoge Satayana,aqueles que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo,remete a tal situação.Nesse sentido a omissão do Estado quanto gastos necessários para o supervisionamento de barragens de rejeitos por exemplo,levam a desastres socioambientais como o rompimento da barragem de brumadinho em janeiro de 2019.Algo demasiadamente negativo pois desastres como este,geram não somente danos a fauna e a flora local,assim como afeta a vida e a dinâmica populacional daqueles que vivem próximos a área atingida pelos rejeitos. A alteração nas leis ambientais são portanto problemática tendo em vista suas consequências para a população.Cabe ao ministério do meio ambiente fiscalizar e punir de forma mais rígida aqueles que de alguma forma descumprirem as leis ambientais já previstas.