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Enviada em: 12/08/2019

De acordo com Albert Schweitzer "O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo". Nesse sentido, a ganância do homem põe em risco recursos naturais importantes para a vitalidade da espécie humana. Dessa forma, medidas que possam flexibilizar ações de fiscalização, que preservem o meio ambiente, coloca em risco a biodiversidade de ecossistemas em clímax, o que faz com que espécies corram risco de extinção. Diante disso, é importante analisar as propostas de flexibilização e suas consequências.     Primeiramente, um ecossistema em clímax tem uma alta biodiversidade e cadeias alimentares complexas, o que garante um equilíbrio biológico que fornece a alimentação dos seres vivos. Nesse sentido, uma alteração no meio ambiente pode causar impactos em série que irão prejudicar a comunidade presente nesse espaço. Dessa forma, segundo dados da Gazeta do Povo, o presidente do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) propôs leiloar blocos de petróleo de Abrolhos. Assim, um vazamento dessa substância irá impedir a realização da fotossíntese de espécies marinhas,como as algas, responsáveis por boa parte do oxigênio liberado na atmosfera, que fazem parte de um ecossistema em clímax, o que causará abalo em diferentes populações que necessitam dos seres autótrofos para sobreviver. Como consequência, a própria espécie humana perde um recurso necessário para a vitalidade, que é a respiração, com o perda da produção de oxigênio.    Ademais, no processo evolutivo, diversas espécies sofrem mutações, mudanças na informação genética, que possibilitam a especiação, surgimento de espécies diferentes. Ou seja, a extinção de um ser vivo impede o seu ressurgimento, visto que mutações não são processos comuns e premeditados. Dessa maneira, a proposta do governo Jair Bolsonaro em transformar o Parque de Tamoios em Cancún brasileira é uma decisão negligente, pois põe em risco de extinção seres vivos endêmicos, que são únicos de uma região. Ou seja, tartarugas marinhas, boto rosa e o cavalo marinho são exemplos de espécies ameaçadas segundo a Estação Ecológica de Tamoios, que é responsável pela preservação dessa área. Logo, a decisão ameaça e explora área que deveria preservar a diversidade brasileira.     Torna-se evidente, portanto, a necessidade de cuidado do meio ambiente por parte do Estado e da população. Para que isso aconteça, é necessário que a população de cada espaço ameaçado de exploração se manifeste contra as medidas que flexibilizam as leis do meio ambiente, pois o Brasil é um regime democrático. Para que isso seja possível, é preciso que sejam criados grupos de manifestação, mediados pelo Ministério do Meio Ambiente contra decisões do Estado que ameaçam a fauna brasileira. Como resultado, os recursos naturais serão preservados e ecossistemas sobreviverão.