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Enviada em: 09/08/2019

Em meados do século XIV a Europa enfrentou uma grande crise,devido ao intenso desmatamento ambiental para expandir a agricultura,ocasionando variações no clima,desgaste no solo,problemas econômicos e a Peste Negra.Em vista disso,é possível comparar esse período com a contemporaneidade brasileira,em que ocorre o aumento excessivo de impactos ambientais,conveniente a uma legislação frouxa nessa quesito e ambição por lucro.Logo,é necessário que o Estado e a sociedade se conscientizem dos malefícios dessas ações,que podem acarretar em um futuro trágico.         A priori,relata-se o acidente de Brumadinho-Minas Gerais em janeiro de 2019,causado pelo descaso ao meio ambiente,matando centenas de pessoas e destruindo boa parte do bioma Mata Atlântica.Dessa forma,movidos pela busca incessante do lucro,advindo da consolidação do capitalismo pós-Guerra Fria,as grandes empresas e o Estado não se importam mais com a destruição da natureza.Prova disso é o projeto de Lei n°6299/2002(PL do veneno) aprovado em 2018,permitindo maior uso de agrotóxicos,que a afeta a água,comida e a saúde dos brasileiros.Sob esse viés,segundo o IBGE o uso de agrotóxicos aumentou em 20% de 2018 a 2019,revelando a depreciação do Estado com o cidadão e com o ambiente.Outrossim,a negligência da população,a Bancada Ruralista e os "lobbys" da mineração colaboram para o acréscimo excessivo da destruição ambiental.              A posteriori,houve a consolidação do Novo Código Florestal(Lei Federal nº 4.771/1965) com o intuito de proteger a biodiversidade sem comprometer o desenvolvimento econômico sustentável.Entretanto,no século XXI,políticos apontaram o fraco desenvolvimento da agropecuária brasileira, pois consideravam impraticáveis os conceitos legais da antiga legislação.Portanto,desde 2008 o Código de leis sofre flexibilizações,aumentando-se a cada ano,por exemplo:o inciso I,do artigo 4º,que  implicou na redução considerável da extensão da área atualmente protegida.Com isso,essa flexibilização promove o retrocesso na proteção ambiental,causando alterações climáticas,degradação do solo,falta de água potável,aumento dos desastres ambientais e das disputas por terras.             Diante disso,é preciso se inspirar no Relatório Nosso Futuro Comum,que prevê a suprimento das necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras.Isto posto,é necessário que o Poder Legislativo não conceda as flexibilizações das leis ambientais,introduzindo com o Ministério do Meio Ambiente métodos que garantam o crescimento econômico sem comprometer a natureza,como a criação da Bancada Ambientalista,para proteger questões ambientais e incentivos econômicos para agricultura sustentável,para que as empresas e a sociedade adotem uma postura cidadã em relação a proteção do local em que vivem.Assim,o desenvolvimento sustentável ocorrerá da maneira correta.