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Enviada em: 10/08/2019

''Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, o homem vai entender que dinheiro não se come''. Esta citação da organização ambiental Greenpeace, se encaixa perfeitamente no contexto brasileiro em relação ao meio ambiente. Pois, somente no primeiro trimestre de 2019, mais de 150 tipos de agrotóxicos tiveram sua liberação autorizada pelo Governo Brasileiro. Além disso, o desmatamento da Amazônia, que é o responsável pelo desaparecimento de diversas espécies da fauna e flora brasileira, também será agravado com a flexibilização das leis ambientais. Este cenário é constituído de um agrave a ser resolvido não apenas pelo poder público, mas também por toda a sociedade    Em primeiro lugar, é importante ressaltar os óbices em relação ao agronegócio no Brasil. Por conseguinte, a produção em larga escala de grãos, como soja e milho, requer o uso de agrotóxicos para sua manutenção. No entanto, com a flexibilização de leis ambientais, a nova regulamentação prevê o uso de agentes neurotóxicos nas plantações, fato que, além de ocasionar danos aos lençóis freáticos e ao solo, também é altamente nocivo ao ser humano. Portanto, o risco para consumidores e até mesmo produtores é significante, sendo assim, um estorvo que engloba toda a sociedade brasileira   Ademais, o desmatamento exacerbado da Amazônia vai se agravar exponencialmente, com a intensificação de exploração madeireira e avanço pecuário. Traçando um paralelo com essa realidade, o filósofo Karl Marx cita que '' O capitalismo gera o seu próprio coveiro'', ou seja, o capitalismo se estabelece pelos recursos naturais e sua exploração, necessários para sua produção e obtenção de lucro.  No entanto, sendo para o filósofo Rousseau a natureza como própria essência humana, destruí-la nada mais é do que destruir a si mesmo    Dado o exposto, é necessário que o Estado tome providências para atenuar tal cenário. Para tal, urge que o Ministério do Meio Ambiente reformule os projetos de lei que autorizam o uso de agrotóxicos, por meio de assembleias com a presença de cientistas e biólogos, a fim de encontrar a melhor solução para a produção alimentícia. Também, que a fiscalização das matas seja intensificada por meio da ampliação de equipes de institutos como o IBAMA, impedindo o desmatamento irregular. Ainda, que o Congresso por meio de assembleias, crie maiores sanções as atas de flexibilização dessas leis. Por fim, que o Ministério da Educação crie por meio de aulas de campo, palestras e propagandas nas mídias sociais, campanhas que aproximem a esfera social do exposto. Somente assim, será possível que a sociedade brasileira caminhe para o pleno desenvolvimento.