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Enviada em: 06/08/2019

O Brasil é um dos países que mais preserva o meio ambiente no mundo. Grande parte dessa conquista é devido a nossa legislação rigorosa. Entretanto, essa complexidade de normas dificulta a agilidade dos processos que tramitam nesse meio, e cria barreiras para o crescimento econômico.             A flexibilização das leis ambientais não significa a destruição do meio ambiente. Para que a sociedade se desenvolva é preciso haver um equilíbrio entre a produção do homem e a preservação da natureza. Este equilíbrio é mantido, em parte, pela legislação, contudo, seu excesso pode quebrá-lo.             Este excesso faz com que questões que deveriam ser resolvidas em dias ou meses, acabam demorando anos e em alguns casos até décadas sem uma solução, o qual estimula os grupos interessados a burlarem as regras para alcançar seus objetivos.             O mau gerenciamento de questões ambientais e a fiscalização inadequada, permitem que acidentes ambientais como o de Mariana e de Brumadinho ocorram, e também impedem o crescimento econômico, citando como exemplo, as barreiras para construção  de hidroelétricas no país. O déficit dessas usinas eleva o custo da energia elétrica, dificultando a abertura de novas indústrias e a competição no mercado internacional, além de prejudicar a população mais pobre pelo alto preço dos produtos e serviços e pela menor oferta de vagas no mercado de trabalho.             Portanto, ao criar leis, deve-se levar em conta um desenvolvimento sustentável que permita um equilíbrio com o crescimento econômico. É responsabilidade do Governo, instituições ambientais e da sociedade fiscalizar as empresas para evitar que novos crimes ambientais ocorram. Somente com um processo mais simples, célere e eficiente podemos alcançar o futuro desejado.