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Enviada em: 09/08/2019

Há um debate em vigor, contemporaneamente, em relação às leis ambientais brasileiras. Com a substituição do governo anterior, a administração atual propôs mudanças legislativas ao meio ambiente. Entretanto, grande parte da população e órgãos relacionados ao assunto opõem-se veementemente ao abrandamento punitivo à quem comete crimes ambientais. Existe, portanto, a busca pelo equilíbrio econômico e sustentável nas florestas brasileiras.        A preocupação por parte dos ambientalistas têm fundamento: em Julho de 2019, o desmatamento na Amazônia cresceu 278%, comparado ao ano anterior. Grande parte desse crescimento é causado pela mineração- alianças entre o governo brasileiro e estadunidense buscam ampliar a retirada de minérios no norte brasileiro. Porém, tal atitude trará consequências prejudiciais ao Brasil e mundo, como diminuição dos rios voadores, ocasionando estiagem no sudeste e sul do país. É necessário que a ONU e órgãos ambientais intervenham no avanço desenfreado do desmatamento.      Apesar dessas consequências, é necessário também avaliar a condição econômica do país- a riqueza brasileira se concentra na exportação de matéria-prima, que se é garantida pelo extrativismo. Agricultores e extrativistas questionam a rigorosidade da constituição ambiental, e isso resulta em desmatamento ilegal e sem fiscalização para propor limites. Por isso, é necessário conduzir o critério entre extração e preservação no Brasil.       De acordo com os argumentos expostos, faz-se necessária a mudança no objetivo da flexibilização apresentada pelo governo; para isso, cabe a revogação dessa nova lei. É necessário, também, que o Ministério do Meio Ambiente promova a preservação de áreas estratégicas para a preservação florestal, como Hotspots e nascentes, a fim de resguardar a fauna e flora nacional. Cabe ao IBAMA a publicação de editais para admissão de novos fiscais, para garantir que as áreas desmatadas sejam assim feitas com responsabilidade e o mínimo de prejuízo. Dessa forma, será possível aliar o lado econômico e sustentável do Brasil, evitando danos ambientais exacerbados e melhorando a economia local.