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Enviada em: 14/08/2019

A floresta equatorial Amazônica está, em grande parte, localizada no Brasil e é reconhecida como abrigo de imensa biodiversidade e riqueza hídrica. No entanto, a Amazônia é apenas um dos vários biomas que estão ameaçados pelas mudanças nas leis ambientais brasileiras e por posturas equivocadas de autoridades sobre essa temática, o que pode acarretar em severas devastações dos ecossistemas.   Em primeiro lugar, ressaltam-se as consequências negativas das alterações idealizadas, principalmente, pela nova presidência. Um exemplo dessas mudanças é um decreto, assinado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibiliza e até perdoa multas aplicadas por órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, que, segundo o chefe do poder executivo, faz parte da "indústria das multas". Desse modo, o decreto incentiva- de forma indireta- a devastação ecológica, uma vez que produtores rurais e empresas que desflorestem ilegalmente, despejem resíduos em corpos hídricos ou liberem gases poluentes em excesso poderão recorrer e ter a penalidade facilmente anulada.    Outrossim, demais mudanças na atuação dos órgãos ambientais também ocorreram. Conforme dados do Senado Federal, o Ministério do Meio Ambiente perdeu duas atribuições fundamentais: o combate ao desmatamento e o controle da desertificação. Essas pautas, por sua vez, são importantes porque ajudam na regulação do ciclo hídrico e impedem que regiões, especialmente a nordestina, desertifiquem-se e diminuam a disponibilidade de água; composto essencial para a vida humana, o óxido regula a temperatura do corpo e participa de inúmeras reações químicas.   Ademais, de acordo o filósofo contemporâneo Hans Jonas,"A sociedade não pode agir de modo a prejudicar a existência das próximas gerações". Essa premissa está sendo, de forma muito evidente, descumprida pelo Brasil, já que, recentemente, foi cogitada a extinção do Ministério do Meio Ambiente, principal órgão que coordena ações a favor da preservação. Portanto, observa-se a gravidade da situação e a necessidade de reverter o dilema.   Logo, é preciso pensar em soluções para esses impasses. Primeiramente, Organizações não Governamentais, como a Greenpeace e a S.O.S Mata Atlântica, devem, junto à sociedade civil, pressionar os órgãos competentes pela revogação dessas medidas, por meio de protestos pacíficos e de audiências públicas, com o objetivo de impedir que os estragos no meio ambiente cresçam exponencialmente. Assim, as belezas naturais que o Brasil possui estarão, de fato, protegidas.