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Enviada em: 15/08/2019

Em 2019, a barragem localizada na cidade de Brumadinho sofreu um rompimento e despejou grande quantidade de dejetos encobrindo-a parcialmente, tal fato, acarretou na morte de mais de 200 pessoas. Assim, apesar das investigações do caso apontarem como um acidente, fica claro que os impactos da flexibilização das leis ambientais brasileiras obtêm grande influencia sobre o ocorrido. Portando, torna-se necessário o debate sobre a forte persuasão que a bancada ruralista retém sobre o cenário ambiental brasileiro e seus efeitos sobre as áreas ambientais.    Em primeiro lugar, é importante ressaltar o poder demasiado que a bancada ruralista brasileira possui no cenário atual. No ano de 2018, oficializou no Brasil a junção do ministério da meio ambiente com o ministério da agricultura, tal situação tornou-se inviável, pois a maioria dos representante ruralistas são fazendeiros e possuem grandes lotes de monocultura para a exportação, além de possuir maior número de representantes no congresso. Outrossim, o fato do crescimento sustentável praticamente ignorado pela bancada, agrava a possibilidade de impactos ambientais como o de Brumadinho, pois o pensamento único visando o lucro, faz com que o meio ambiente se torne um assunto supérfluo. Portanto, é perceptível que a bancada ambientalista, não combaterá os interesses dos grandes proprietários de terras, necessitando de medidas para corrigir tal cenário.   Por conseguinte, com o avanço da agropecuária pelo Brasil, há um demasiado aumento do desmatamento em áreas ambientais. Conforme dados fornecidos pelo site G1, o desmatamento na Amazônia cresceu 13,7% entre 2017 e 2018, tal fato preocupa as pessoas ribeirinhas que necessitam tirar da terra o seu sustento não só para se alimentar mas também para obter uma renda financeira. Outrossim,anda que o relatório de Brundtand, proposto em 1987 que visa a política de atender as necessidade atuais sem comprometer a gerações futuras, tenha como o objetivo auxiliar os países na busca do desenvolvimento sustentável, essa projeto é praticamente ignorado no país, por não ser tão imediato. Logo, perce-se os grandes impactos que a natureza sofre motivados pela ganancia humana.     Portanto, é mister que o Estado tome medidas para amenizar o cenário atual. Logo, com o fim de atenuar o forte poder que a bancada ruralista possui sobre a concessão de leis ambientais  e diminuir os índices de desmatamento, os partidos político em parceria  com ONGs socioambientais devem investir na formação e na eleição de pessoas com o viés socioambiental, por meio do destaque desses indivíduos durante as eleições para que os cidadãos tomem o conhecimento e, por conseguinte, decidam votar nos candidatos, gerando-se uma bancada ambientalista mais forte. Assim, as decisões da bancada dos grandes latifundiários será parcialmente neutralizada, possibilitando a sustentabilidade.