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Enviada em: 15/08/2019

A natureza é uma obra perfeita onde cada elemento, desde o mais simples, até o mais complexo, interage completando-se. Esse conjunto harmônico é chamado de ecossistema, e o homem faz parte dele. Todavia, quando se observa as questões dos impactos da flexibilização das leis ambientais no Brasil, constata-se que essa harmonia e esse equilíbrio foram quebrados. Nesse contexto, é cabível analisar os aspectos que contribuem para a formulação desse impasse, os quais ocorrem devido à interferência do homem na natureza e a negligencia do Estado.    Em primeiro plano, convém ressaltar a interferência do homem no meio ambiante como impulsionador do problema. A partir a primeira revolução industrial no século XVIII, o homem passou a interferir, de forma negativa, para a destruição do equilíbrio natural. Nesse sentido, com a revolução veio o predomínio da povoação urbana, grandes desmatamentos e o uso desmedido dos recursos naturais. Ademais, são estabelecidas normas legais que regulamentam a exploração dos recursos e buscam, de maneira utópica, a sustentabilidade. Entretanto, no Brasil, o resultado desse progresso foi o quadro de destruição que se constata hoje: rios poluídos, alta emissão de gás carbônico e crises institucionais. Assim, é primordial uma mudança na conduta da sociedade para a reversão do cenário atual.       Outrossim, destaca-se a negligência estatal como uma das principais causas do impasse. Segundo o site G1, ocupando o sétimo lugar na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de proteção ambiental e de desenvolvimento sustentáveis eficientes. No entanto, a realidade é justamente o oposto, e isso reflete claramente na falta de políticas públicas destinadas ao combate, à prevenção e à fiscalização das normas ambientais vigentes. Nessa esteira, a exploração indevida, as estratégias de expansão geopolíticas, em conjunto com a sensação de impunidade, são elementos que dão permissividade aos desastres como os das cidades de Brumadinho e de Mariana, nos quais várias pessoas morreram. Por isso, é necessário que o Estado adote medidas enérgicas, de foram a não flexibilizar as leis de controle, mas fiscalizar e punir severamente os responsáveis.         Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Dessa maneira, para que a conscientização da população e aplicabilidade das normas regulamentadoras, urge que o Ministério do Meio Ambiente, por meio de verbas governamentais, crie mecanismos de fiscalização e prevenção eficientes como um disque denúncia específico para questões ambientais e delegacias especializadas no combate a fraudes documentais, na medida em que essas possibilitam a exploração indevida e irresponsável dos recursos naturais. Logo, a partir dessas ações, espera-se minimizar esse problema que cresce, gradativamente, e que aflige toda a sociedade brasileira.