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Enviada em: 18/08/2019

Predatismo flexível com a natureza       O filme "Tainá: uma aventura na Amazônia" mostra claramente o "predatismo" do homem para a natureza; seja por captura de animais, seja por destruição da flora, e ao mesmo tempo como a situação torna-se prejudicial para o todo. Infelizmente, o filme está se tornando uma realidade cada vez mais próxima pela falta de fiscalização e aumento do apoio ao agronegócio, acarretando prejuízos para os biomas, clima e para os seres vivos.          Há uma legislação criada para a defesa, o extrativismo e o turismo na natureza, porém a falta de fiscalização para a defesa é um problema, visto que afeta todo o biociclo natural. De acordo com O Globo, houve uma redução de 34%  de multas aplicadas pelo Ibama, sendo a mais baixa em onze anos. Essa diminuição das multas, juntamente com o aumento da exploração da mata corroboram para a rápida degradação ambiental.         Além disso, a derrubada de árvores para a plantação de commodities; produtos para exportação, como o trigo e o café principalmente, reduzem a biodiversidade por só ter um tipo de espécie local. E em relação ao extrativismo a situação se assemelha. Isso porque os extrativistas cortam mais árvores do que consta na legislação e as substituem por árvores de crescimento rápido, como o Eucalipto. Esse apoio desenfreado ao agronegócio também é um fator a ser analisado com cautela.           Por conseguinte, a criação de uma bancada ambientalista seria de extrema importância, não só para proteger as florestas tão ricas no Brasil, como a Amazônia, mas também para equilibrar com a bancada ruralista, atualmente com grande poder no governo. Essa bancada deve ser constituída por pessoas com conhecimentos da biologia, química e política para ter autonomia e conhecimentos prévios, atingindo o objetivo de uma economia sustentável. Só assim será reduzido o "predatismo" do homem para a natureza no Brasil.