Materiais:
Enviada em: 19/08/2019

A antiga vegetação litorânea do Brasil possuía em abundância uma árvore denominada Pau-brasil,por conta de seu enorme valor os portugueses exploraram a árvore e obtiveram vastos lucros.Entretanto,como não houve replantio ,a árvore entrou em perigo de extinção.Com isso,é possível verificar que a exploração e os impactos da flexibilização das leis ambientais brasileiras é um fato atual,tendo como fomentador a não funcionalidade das leis e gerando desastres naturais.Diante do exposto,convém analisarmos as principais causas e consequências  dessa negligente postura social.       Em uma primeira análise,é indubitável que a não aplicação das leis ambientais vigentes contribui para a manutenção da exploração irresponsável dos recursos naturais.Segundo Leila Pose,especialista em gestão ambiental,o problema não é a legislação,e sim sua ineficaz aplicabilidade.De maneira análoga,conforme dados do Instituto Chico Mendes ,somente 43% dos fiscais ambientais da União atuam na função.Logo,a consequência dessa falta de fiscalização é o enorme descumprimento das leis,como,por exemplo,o avanço da barreira agrícola na região central do Brasil,desmatando, de forma lamentável, o pouco restante do domínio morfoclimático cerrado.         Outrossim,em uma segunda análise,destaca-se como produto da flexibilização das leis ambientais os perturbadores desastres naturais.Dessa forma,temos como demonstração o maior desastre ambiental na área de mineração do mundo que aconteceu no município de Mariana, Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015.Uma enxurrada de lama tóxica, que dizimou o distrito de Bento Rodrigues e deixou 19 mortos, além de devastar a bacia hidrográfica do Rio Doce, matar a vida aquática e acabar com o turismo e subsistência de milhares de pessoas.Portanto,em consequência dos descasos e afrouxamento das leis,o meio ambiente e a vida humana,principalmente,são destruídos visando os lucros,e ainda a  exploração ao máximo ignorando os limites da natureza e do homem.       É evidente,portanto,que ainda há entraves para garantir a solidificação da exploração correta dos recursos naturais nacionais.Logo,é indispensável que o Ministério do Meio Ambiente,órgão responsável pela política nacional do meio ambiente,por meio de incentivos financeiros ao IBAMA,promova uma operação de fiscalização visando diminuir o descumprimento das leis já existentes,e ainda, contrate o contingente necessário de agentes.Tal medida deve resolver o problema da falta de agentes e de fiscalização adequada. Dessa forma,será possível amenizar os efeitos de 500 anos de uma exploração ineficaz e despreocupada com a natureza