Materiais:
Enviada em: 24/08/2019

Durante o período pré colonial brasileiro, os povos indígenas zelavam a natureza e estabeleciam uma relação sustentável com o meio ambiente. Com isso, era possível ter um meio preservado e utilizado de forma consciente. Porém, hodiernamente, é lamentável constatar que a flexibilização das leis ambientais no país tem causado sérios impactos, não só pelo intenso desmatamento, como também pelos prejuízos sociais que provoca.       Nesse sentido, a maleabilidade das leis ambientais permite a ocorrência de desmatamento exorbitante nas florestas nativas. Exemplo disso é o Cerrado, bioma que irá desaparecer em 2030, caso o ritmo de exploração permaneça, de acordo com a Organização Conservação Internacional. Assim, sem uma fiscalização rigorosa para o uso dos recursos naturais, o meio ambiente desaparece aos poucos, à medida que empresas capitalistas monopolistas financeiras (que visam apenas o lucro) acumulam riquezas. Diante disso, pode-se constatar o quão nociva é a falta de rigor nas normas ambientais e a ameaça que representa para preservação ambiental.        Além disso, a tolerância das regras ambientais acaba por gerar graves impactos sociais no Brasil, devido à irracionalidade das ações humanas. Nesse contexto, a escritora Virgínia Woolf defendeu que nada é tão estranho quanto a irracionalidade das ações humanas. Essa prerrogativa pode ser exemplificada ao constatar-se que a falta de leis e fiscalizações rigorosas acabam por permitir a execução de projetos ambientais irracionais. Exemplo disso é o rompimento da barragem de mineração ocorrido em Brumadinho, devido à irresponsabilidade na execução do projeto. Dessa forma, o impacto social é evidente na cidade, pois houveram mortes, separação de famílias e destruição de lares. Destarte, é inadmissível e lamentável que a irracionalidade em obras ambientais comprometa a estabilidade social da população.        Portanto, diante dos impactos da flexibilização das leis ambientais, é preciso mudar essa realidade. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente e o Poder Legislativo devem elaborar leis rigorosas de fiscalização e reflorestamento, por meio de assembleias anuais. Nesse cenário, fica estabelecido o reflorestamento anual das áreas mais desmatadas, selecionadas previamente por meio do sensoriamento remoto, a fim de que os efeitos do desmatamento sejam amenizados. Além disso, as leis de fiscalização devem atuar de modo a rastrear obras mal executadas e que representem um risco à população. Nessa conjuntura, fica determinada a visita periódica de engenheiros ambientais em projetos que envolvam o meio ambiente, a exemplo das barragens, a fim de preservar a segurança social. Diante disso, é possível viver em um ambiente semelhante ao período pré colonial brasileiro.