Materiais:
Enviada em: 23/08/2019

A Conferência de Estocolmo realizada em 1972, foi o primeiro evento que reuniu o mundo para discutir acerca dos problemas ambientais, o que demonstra a importância que esse tema exerce na contemporaneidade. No entanto, apesar dos avanços na discussão acerca a preservação, o que se observa no Brasil é a flexibilização das leis ambientais em função dos desejos de uma minoria ruralista que têm acarretado em graves desastres socioambientais.    Em primeiro plano, é válido ressaltar a enorme influência exercida pela bancada ruralista no Congresso Nacional. A esse respeito, é possível citar a Lei de Terras de 1850, que organizou as regras sobre posse de terras no Brasil, que passaram a serem acessíveis somente por meio da compra. Tal cenário favoreceu a concentração de terra nas mãos de poucos que, ao longo dos anos, aumentaram sua participação na política. Desse modo, entende-se que, por conta de seu enorme poder, os latifundiários conse-guem promover políticas que beneficiem a si próprios em detrimento do bem ambiental.     Por consequência, há uma falta de preocupação acerca da preservação do meio ambiente. A exemplo disso, pode-se citar o rompimento da barragem em Mariana,em 2015, seguido pelo rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019, ambos os casos foram resultado de uma política ambiental e de fiscalização ineficiente, que causaram danos altos para a sociedade brasileira. Portanto, nota-se que a flexibilização das leis ambientais gera um impacto não só para natureza, como também para a questão social.    Em suma, é imprescindível uma reflexão acerca dos impactos dessas medidas para o país. Logo, para que o meio ambiente seja respeitado, urge que o Ministério do Meio Ambiente crie uma oposição a grande frente parlamentar agrícola, por meio da implantação de cotas  dentro do Congresso para questões ambientais, visto que essas são sempre deixadas de lado.