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Enviada em: 23/08/2019

A colonização do território brasileiro sempre esteve interligada com o meio ambiente, seu início foi marcado pela extração da madeira, logo após a produção da cana de açúcar. Nota-se que hodiernamente, o país ainda vive uma economia baseado no agronegócio cuja base econômica requer a necessidade de leis ambientais flexíveis, as quais acabam gerando impactos na sociedade, seja pelo aumento da liberdade de agrotóxicos, seja pelos diversos debates em torno desse assunto, que apesar de serem recorrentes, ainda não atingiram um consenso.      A princípio, é necessário lembrar que a utilização de agrotóxicos afeta diversos ramos de uma sociedade, tais como economia e saúde. Desde a década de 1950, com a chamada "Revolução Verde", a produção agrícola sofreu muitas mudanças, uma delas foi a inserção dos agrotóxicos para controlar pragas com intuito de não ter perdas no processo agrícola e ainda potencializar a produtividade. Entretanto, o mesmo acaba por alterar as composições da fauna e flora, componentes da rica biodiversidade do Brasil. Assim, percebe-se que apesar de carregar pontos positivos economicamente, a flexibilização das leis também acarreta pontos bem negativos para o território brasileiro.      Outrossim, é de suma importância recordar a necessidade do rigor das leis ambientais para que haja o desenvolvimento sustentável. No ano de 2012 ocorreu o debate sobre a reformulação do Código Florestal, em 2017 é realizado outro debate e o mais recente deu-se em outubro de 2019, evidenciando que, mesmo sendo um assunto extremamente importante, sua bancada não consegue decidir qual quais pontos são mais essenciais no momento e acaba por prorrogar decisões que são urgentes.     Portanto, é evidente que a flexibilização das leis ambientais tem cunho importantíssimo e precisa ser verificada rapidamente. Assim, é dever do Governo, juntamente com empresas de terceiro setor (ONGs), promover uma menor utilização de agrotóxicos, por meio da fiscalização das industrias agropecuárias, assim como a vistoria frequente, afim de diminuir consideravelmente os impactos do uso excessivo de tais produtos químicos. Cabe também a mídia, juntamente com as Universidades, promover uma maior circulação de informações sobre a flexibilização dessas leis, através de debates e videos nas redes sociais, que visem a geração de uma discussão civilizada sobre os impactos que as decisões tomadas nas reformulações de documentos importantes como o Código Florestal acarretam, pois só utilizando corretamente seus recursos naturais é que o Brasil poderá manter a sua rica biodiversidade.