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Enviada em: 24/08/2019

Falsa canção das leis ambientais     "Minhas terras tem palmeiras onde canta o sabiá" é um trecho da "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias, que faz referência à abundante fauna e flora brasileira, que sempre teve destaque por ser rica e grande. Da literatura à realidade, o retrato da natureza brasileira do poema vêm se alterando, em razão do aumento do desmatamento. Nesse sentido, é preciso coibir a questão retratada, haja vista que a flexibilidade das leis ambientais têm causado impactos, dentre eles, a destruição natural em prol do desenvolvimento, a perda de território indígena e o aumento da poluição do ar.     Dessa maneira, muitas indústrias brasileiras estão colocando o desenvolvimento acima da preservação da natureza, para produzirem mais. Logo, muitas empresas conseguem licença para alterar o meio ambiente, devido as flexibilidades das leis ambientais, que, muitas vezes, não fazem a prevenção e analisam os riscos das mudanças ambientais. Por isso, acidentes naturais fazem parte do cenário brasileiro como, por exemplo, no rompimento na barragem de Brumadinho e Mariana, em que as duas situações, similares, causaram destruições de florestas, rios e populações locais. Isso porque, as leis ambientais aprovam desenvolvimentos, sem levar em conta, as preocupações futuras.     Diante disso, esse desenvolvimentismo afeta populações locais, fazendo com que percam terras, áreas de cultivo e florestas. Assim, as normas legais do governo facilitam a desapropriação de terras, como, por exemplo, de reservas indígenas ocupadas por latifundiários, em que muitos são mortos nesse conflito, já que o governo não cumpre o que esta estabelecido na constituição, o reconhecimento e a demarcação das terras tradicionalmente ocupada pelos seus povos. Logo, as reservas que seriam destinadas apenas para o consumo de subsistência local, está sendo invadida pelo agronegócio.    Com isso, a flexibilidade das leis ambientais aumentam a destruição da fauna e da flora, desloca populações e prejudica, várias vezes, a população indígena. Logo, é preciso que o Governo aumente a rigidez das normas ambientais definidas na constituição, por meio da fiscalização, criando bases florestais em áreas de conflito, em que possa atender rapidamente uma denúncia de desmatamento. Ainda mais, que as empresas estabeleçam normas de segurança nas indústrias, por meio de análises diárias, para prever alguma catástrofe ambientam. E que, ONG's criam um conselho para discutir as consequências do desmatamento, como o efeito estufa e estiagens. Para que assim, o futuro ambiental brasileiro continue com "Nossas várzeas têm mais flores".