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Enviada em: 25/08/2019

A Revolução Industrial ocorrida no século XVIII causou impactos ambientais na Inglaterra. Sobre esse período não havia conhecimento acerca das consequências das pressões antrópicas sobre a natureza e as limitações desta. Entretanto, na contemporaneidade, estudos apontam diversos malefícios de um desenvolvimento não sustentável. Por isso, é necessário discutir os impactos econômicos e sociais ocasionados pela flexibilização das leis ambientais no território brasileiro. Em primeiro lugar, é preciso analisar que a agricultura e a pecuária dependem de fatores climáticos para os seus desenvolvimentos. Dessa forma, haja vista, que áreas de mata são importantes para estabelecer regimes de chuvas, a exemplo da Amazônia, ao afrouxar as leis de proteção ao meio ambiente, instaura-se um tendência ao desmatamento e futuro prejuízo ao agronegócio. Assim, considerando a agricultura como um grande pilar da economia do Brasil, esta pode ser abalada pela fragilização das medidas legislativas acerca do meio ambiente. Outro ponto a ser analisado é a relação meio ambiente e sociedade, que, por vezes, são consideradas independentes. Contrapondo essa ideia, geógrafos e profissionais da saúde constataram uma relação entre a poluição do ar e o agravamento de doenças respiratórias, a exemplo da asma e bronquite. Além disso, outros impasses causado por poluidores, como as chuvas ácidas, podem acidificar rios e solos- tornando estes inférteis- e corroer monumentos. Logo, em razão desse mutualismo entre homem e natureza, a flexibilização de medidas de caráter ambiental interfere negativamente na sociedade brasileira.  Depreende-se, portanto, que os impactos da flexibilização das leis ambientais prejudicam socioeconomicamente o Brasil. Assim, é fundamental que o Ministério do Meio Ambiente realize projetos de desenvolvimento sustentável, incentivando e bonificando agricultores e indústrias que produzem buscando formas de reverter ou minimizar os impactos ambientais, a fim de manter a integridade da saúde humana e promover o crescimento econômico. Dessa forma, teremos aprendido a como não fazer uma Revolução Industrial à moda britânica.